O céu reconhece os que não buscam aplausos


Vladimir Chaves

A história bíblica nos ensina que os verdadeiros escolhidos não constroem sua trajetória por meio de bajulações ou autopromoções, mas pela confiança firme no Deus que chama, sustenta e exalta no tempo certo.

Eliseu, ao seguir Elias, não buscou o favor humano, nem tentou manipular a situação para herdar sua posição. Pelo contrário, manteve-se fiel, servindo e acompanhando o profeta, até que Deus mesmo confirmou sua escolha concedendo-lhe porção dobrada do Espírito (2 Reis 2:9-15). Foi a fidelidade e não a bajulação que abriu caminho para a unção.

Da mesma forma, José não precisou se autopromover diante do faraó nem se vangloriar de seus dons. Foi no silêncio da prisão, na humilhação e na aparente derrota que Deus o moldou para governar. Quando chegou o tempo, o Senhor mesmo abriu as portas e o fez sentar-se no trono do Egito, para cumprir seus propósitos:

“Não fostes vós que me enviastes para cá, e sim Deus, que me pôs por pai de Faraó, e por senhor de toda a sua casa, e como governador em toda a terra do Egito” (Gênesis 45:8).

A Bíblia é clara: os escolhidos não vivem em busca de aplausos, pois sabem que a aprovação do Céu é suficiente.

“Porque não é aprovado quem a si mesmo se recomenda, mas aquele a quem o Senhor recomenda” (2 Coríntios 10:18).

Assim, quando Deus decide levantar alguém, nenhuma barreira humana pode impedir. Ele é Aquele que abre e ninguém fecha, e fecha e ninguém abre (Apocalipse 3:7). Nenhuma porta fechada pelo homem pode resistir ao decreto divino.

Portanto, o segredo não está em conquistar visibilidade diante dos homens, mas em permanecer fiel diante de Deus. O tempo de Deus é perfeito, e quando chega a hora, não há força contrária capaz de frustrar seu plano.

“Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que, a seu tempo, vos exalte” (1 Pedro 5:6).

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