Assim foi e assim continuará: quem produz sempre incomoda.


Vladimir Chaves

A Bíblia mostra claramente que a vida frutífera do cristão não passa despercebida. O verdadeiro discípulo de Cristo, ao produzir frutos que glorificam a Deus, inevitavelmente desperta incômodo em um mundo que prefere a esterilidade espiritual.

Jesus afirmou: “Eu sou a videira verdadeira, e o meu Pai é o agricultor. Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda.” (João 15:1-2)

Ou seja, quem está em Cristo não pode viver uma vida infrutífera. O fruto é sinal de vida espiritual. Mas exatamente por produzir fruto, o cristão se torna alvo de resistência, críticas e até perseguições.

Paulo disse a Timóteo: “Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos.” (2 Timóteo 3:12)

Esse incômodo não vem apenas do mundo, mas também de pessoas religiosas. José, por exemplo, foi odiado pelos irmãos por ser alguém com sonhos e propósito (Gênesis 37:4-5). Da mesma forma, Daniel foi perseguido não por viver em pecado, mas porque sua excelência incomodava os adversários (Daniel 6:3-4).

Produzir incomoda porque:

Revela contraste: A luz sempre incomoda as trevas. Jesus declarou: “E a condenação é esta: a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más.” (João 3:19)

Exige mudança: A vida frutífera denuncia a esterilidade alheia. Quem não produz prefere atacar quem produz, em vez de se arrepender.

Mostra fidelidade: A fidelidade ao Senhor traz frutos que incomodam quem vive apenas de aparência.

Contudo, Jesus nos anima: “Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos.” (João 15:8)

Portanto, se a sua vida em Cristo tem causado incômodo, não desanime. Isso é sinal de que você está produzindo frutos que glorificam a Deus. O incômodo é inevitável, mas o fruto permanece para a eternidade.

“De modo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento.” (1 Coríntios 3:7)

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