A Bíblia mostra claramente que a vida frutífera do cristão não passa despercebida. O verdadeiro discípulo de Cristo, ao produzir frutos que glorificam a Deus, inevitavelmente desperta incômodo em um mundo que prefere a esterilidade espiritual.
Jesus afirmou: “Eu sou a
videira verdadeira, e o meu Pai é o agricultor. Todo ramo que, estando em mim,
não der fruto, ele o corta; e todo que dá fruto limpa, para que produza mais
fruto ainda.” (João 15:1-2)
Ou seja, quem está em Cristo
não pode viver uma vida infrutífera. O fruto é sinal de vida espiritual. Mas
exatamente por produzir fruto, o cristão se torna alvo de resistência, críticas
e até perseguições.
Paulo disse a Timóteo: “Ora,
todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos.” (2
Timóteo 3:12)
Esse incômodo não vem apenas
do mundo, mas também de pessoas religiosas. José, por exemplo, foi odiado pelos
irmãos por ser alguém com sonhos e propósito (Gênesis 37:4-5). Da mesma forma,
Daniel foi perseguido não por viver em pecado, mas porque sua excelência
incomodava os adversários (Daniel 6:3-4).
Produzir incomoda porque:
Revela contraste: A luz
sempre incomoda as trevas. Jesus declarou: “E a condenação é esta: a luz veio
ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras
eram más.” (João 3:19)
Exige mudança: A vida frutífera
denuncia a esterilidade alheia. Quem não produz prefere atacar quem produz, em
vez de se arrepender.
Mostra fidelidade: A
fidelidade ao Senhor traz frutos que incomodam quem vive apenas de aparência.
Contudo, Jesus nos anima: “Nisto
é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos.” (João
15:8)
Portanto, se a sua vida em
Cristo tem causado incômodo, não desanime. Isso é sinal de que você está
produzindo frutos que glorificam a Deus. O incômodo é inevitável, mas o fruto
permanece para a eternidade.
“De modo que nem o que
planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento.” (1
Coríntios 3:7)





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