Transposição: Bomba da Estação Elevatória EBV-6 vai a conserto em São Paulo.


Vladimir Chaves

Uma das duas motobombas da Estação Elevatória EBV-6, da Transposição do São Francisco na Paraíba voltou para conserto na fábrica em São Paulo, conforme divulgado nesta terça-feira (14) pelo Comitê de Gestão da Crise Hídrica do Ministério Público da Paraíba.

Em uma reunião com o Ministério da Integração Nacional, em Brasília, o procurador de Justiça Francisco Sagres, o procurador-geral de Justiça, Bertrand de Araújo Asfora, e o responsável pelo projeto da transposição, Antônio de Pádua, trataram sobre a situação da obra e das bombas.

O procurador Francisco Sagres disse que uma das duas bombas da EBV-6 sofreu trepidação além do normal e, para evitar dano maior, ela foi retirada e encaminhada para a fábrica em São Paulo para correção da vibração.

"Por isso a vazão da água para a Paraíba está em 4,5 metros cúbicos por segundo (sendo feita por uma bomba) e não os nove metros cúbicos previstos no projeto", explicou. Segundo o Ministério da Integração, a EBV-6 está operando com uma motobomba que possui capacidade para liberar uma vazão de 4,5 m3/s, o equivalente ao volume necessário para atender a uma população de aproximadamente 2 milhões de pessoas e suficiente para que a água do Rio São Francisco chegue ao reservatório Boqueirão.

Ele ressaltou que a bomba deve retornar da fábrica em 10 dias, o que vai proporcionar uma vazão de nove metros cúbicos. “A fábrica já está trabalhando na bomba e tudo está sendo acompanhado por um engenheiro mecânico”, acrescentou Sagres. O procurador informou ainda que essa situação ocorreu antes da inauguração da transposição, ocorrida em Monteiro, na última sexta-feira (10).

Ainda segundo o procurador, a barragem de Barreiro, em Pernambuco, está enchendo gradativamente, para evitar qualquer dano, já que, no início do mês, houve um vazamento. Porém quando a barragem, juntamente com os reservatórios de Campos e Barro Branco, estiver cheia, a água vai fluir naturalmente, sem necessitar de bomba.

Francisco Sagres disse ainda que nada disso vai alterar o prazo para a água chegar a Campina Grande. Ele ressaltou que o açude de Poções já está quase cheio e, dentro de dois dias, já deve sangrar. “Esclarecemos à população que nada de anormal está acontecendo. Tudo transcorre normalmente”, concluiu.



(Portal Correio)

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