Em 1993, o relator da CPI
das Empreiteiras, José Paulo Bisol, ex-vice de Lula em 1989, também divulgou
uma lista com mais de 200 supostos corruptos para salvar a Odebrecht.
Não é coincidência. Assim
que Marcelo Odebrecht foi preso, a Operação Lava-Jato encontrou uma mensagem em
seu celular. A mensagem dizia: "Armadilha Bisol/contra-infos.RA?
EA/Veja?”. O blog O Antagonista publicou um post na época contando a história do
que era e como funcionaria a Armadilha Bisol.
Hoje, claramente, a
Armadilha Bisol foi posta em prática.
CONFIRA O POST DO
ANTAGONISTA DO DIA 21 DE JULHO DE 2015.
Essa mensagem de Marcelo
Odebrecht que a PF encontrou em seu telefone celular tem uma história que
precisa ser revista.
Em 1993, a PF apreendeu 18
caixas de documentos na casa de um diretor da Odebrecht.
Segundo os investigadores,
os documentos indicavam “a existência de um cartel das grandes empreiteiras
para fraudar as licitações de obras públicas”. Os documentos indicavam também
que a Odebrecht havia distribuído propina a dezenas de parlamentares.
José Paulo Bisol, relator
da CPI das Empreiteiras e candidato a vice-presidente na chapa de Lula em 1989,
passou à Veja uma lista com mais de 200 políticos que, segundo os documentos da
Odebrecht, teriam recebido presentes.
Tratava-se de uma
armadilha: a armadilha Bisol.
Na realidade, muitos dos
parlamentares citados haviam recebido apenas brindes da empreiteira, como
calendários e agendas. Quando José Paulo Bisol misturou os corruptos aos
inocentes, os corruptos foram inocentados.
A CPI das Empreiteiras,
desmoralizada, foi arquivada. E a Odebrecht continuou com seu cartel e com seus
pagamentos aos políticos.
Informações do
Sulconnection
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