Eles não votam e não falam, mas merecem a nossa atenção.


Vladimir Chaves

Para os que ainda nutrem sentimentos de compaixão, que ainda conseguem incomodar-se com a dor de outros seres, é duro constatar a forma perversa com que os animais são tratados pela sociedade do mundo atual, muito mais no Brasil, onde na maioria dos estados não existem politicas publicas de proteção e socorro a animais vitimas da crueldade de seres humanos.

Urge a necessidade da população exigir dos governantes politicas públicas de assistência aos animais abandonados, ou vitimas de brutalidades, nem que sejam medidas paliativas. Cães, gatos, equinos, pássaros e tantos outros animais estão aos milhares sendo vitimas da brutalidade, da crueldade e do abandono.

Um momento oportuno para que a sociedade tente mudar esse quadro degradante, dá-se agora nesse período eleitoral, está mais que na hora dos eleitores incluírem na pauta das reivindicações ações voltadas a proteção e socorro desses animais.

Com o advento das redes sociais, a crueldade contra animais passou a ter uma exposição maior, no que pese que a maioria dos que si comovem não estejam organizados a ponto de exigirem dos governantes politicas de defesa desses seres.

Nas redes sociais um guerreiro tem se destacado na luta quase que solitária de socorro e proteção aos animais. O ambientalista Aramy Flablicio, que mesmo sem dispor de ajuda governamental, tem se desdobrado com os parcos recursos que dispõe para salvar e proteger animais indefesos.

Esta semana uma de suas ações chamou à atenção, depois de implorar nas redes sociais pela ajuda de um veterinário voluntário, sem sucesso, ele resolveu por conta própria socorrer um jumento, na cidade de Fagundes, que há dois dias estava com uma fratura exposta em uma das pernas.

Casos como esse nos faz refletir sobre a necessidade urgente da sociedade acordar para esse grave problema, inadmissível que em pleno século XXI, ainda tenhamos que conviver com esse tipo de descaso.

Aos que ainda mantêm o sentimento de compaixão, cabe à responsabilidade de cobrarem do seu candidato mudanças nessa triste e cruel realidade, os animais que não votam e não falam ficarão agradecidos.

CRÉDITO: FOTOS AMBIENTALISTA ARAMY FABLICIO
Vladimir Chaves