Uns poucos que ainda dão sentido a Câmara Municipal de Campina Grande


Vladimir Chaves

No que pese ser (no meu ponto de vista) a pior legislatura de todos os tempos, a Câmara Municipal de Campina Grande, ainda não caiu em desgraça total (descredito) graças à atuação de cinco ou seis vereadores. Destes o sindicalista Napoleão Maracajá (PC do B), não tem deixado nada a dever ao último comunista que com brilhantismo ocupou um assento na Casa Felix Araújo, o ex-vereador Ivan Freire.

Valendo-se de um “consorcio midiático” a maioria dos senhores vereadores, custeia uma meia dúzia de aprendiz de marqueteiros, para tentar passar para opinião pública que a cidade tem uma Câmara atuante. Ai vale tudo, das centenas de requerimentos sem relevância, às malfadadas sessões especiais, sejam elas de cunho meramente “bajulativas”, as que tratam dos “sexos dos anjos”. Uma coisa é certa, a maioria absoluta, uns por incompetência, outros por falta de compromisso com a cidade buscam sempre o caminho mais pratico que é o faz de conta.

Em termos de projetos relevantes, nesses seis primeiros meses da atual legislatura, pouco ou quase nada se acrescentou de positivo, que tenha sido gestado naquela casa legislativa. A exceção fica por conta de uns poucos, a exemplo do Projeto de Emenda à Lei Orgânica do vereador Napoleão, que deverá ir ao plenário após o recesso, que busca moralizar o que em tese deveria ser a casa do povo.

Projeto esse, que tenta modificar a aberração do artigo 32 da Lei Orgânica, que concede aos senhores representantes do povo de Campina Grande, férias de 90 dias ao ano, que ironicamente eles chamam de recesso parlamentar. O projeto prever uma redução de 90 para 52 dias ano,  a mais o que não deixa de continuar sendo IMORAL.

Outra proposta do vereador, e que dificilmente será aprovada diz respeito à reeleição para o mesmo cargo da Mesa Diretora, discrepância essa que põe em xeque os princípios da democracia que deveria existir nas casas legislativas.

Enfim, nem tudo está perdido. 

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