O Espírito Santo não nos foi
enviado para nos esmagar com culpa, e sim para nos conduzir à verdade e à vida.
Sua presença não é a de um acusador, mas a de um Consolador que aponta o
caminho certo quando estamos prestes a nos perder.
O livro de Provérbios nos
exorta: “Confia no Senhor de todo o teu coração e não te estribes no teu
próprio entendimento” (Pv 3:5). É exatamente nessa dimensão que o
Espírito Santo age, lembrando-nos de que não podemos caminhar sozinhos,
baseados apenas em nossa lógica ou conveniência humana. Ele nos direciona para
o coração de Deus.
Jesus disse: “Convém-vos que
eu vá, porque se eu não for, o Consolador não virá; mas se eu for, eu vo-lo
enviarei” (Jo 16:7). O Espírito Santo veio para revelar o pecado, a
justiça e o juízo (Jo 16:8-11). Sua missão não é nos acusar como Satanás
faz, mas abrir nossos corações para o discernimento que agrada ou não a Deus.
Quando insistimos em
caminhar fora da vontade do Senhor, o Espírito nos inquieta, porque a paz que
excede todo entendimento (Fp 4:7) desaparece. Essa inquietação é sinal
de cuidado, não de condenação. É a voz suave de Deus dizendo: “Você não está no
caminho certo”.
E mais: quando persistimos
em escolhas erradas, o Espírito se entristece (2Co 7:10-11). Não porque
deseja nos punir, mas porque quer nos levar ao arrependimento que produz vida.
A tristeza segundo Deus não é destrutiva, mas restauradora. Ela nos mostra que
ainda há tempo de voltar, de se alinhar à vontade do Pai.
Portanto, o Espírito Santo
não é o carrasco da nossa consciência, mas o Conselheiro fiel. Ele nos corrige,
não para nos afastar, mas para nos trazer de volta ao caminho da vida.
Negligenciar sua voz é arriscar viver sem direção; obedecê-la é experimentar a
verdadeira liberdade em Cristo.





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