Cristão que vota na esquerda não conhece o Evangelho de Cristo


Vladimir Chaves

É impossível conciliar o Evangelho de Cristo com o socialismo. O cristão que se declara socialista ou que apoia candidatos de esquerda negligencia a essência do verdadeiro Evangelho.

“Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.” (Salmos 1:1)

À luz da Escritura e da história, o conflito entre os valores do Evangelho e os pilares do socialismo é real e profundo.

Não anda segundo o conselho dos ímpios: não adota valores e princípios de quem vive afastado de Deus.

Não se detém no caminho dos pecadores: não permanece em práticas que se opõem à vontade do Senhor.

Não se assenta na roda dos escarnecedores: não participa de ambientes e conversas que zombam da fé e da justiça de Deus.

A mensagem central de Cristo é clara: “Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei” (João 13:34). O cristianismo é fundamentado na reconciliação. O Evangelho não apaga as diferenças sociais, mas as transcende, colocando todos debaixo da mesma condição: pecadores necessitados da graça. Assim, patrão e empregado, rico e pobre, homem e mulher, encontram dignidade e valor não em sua posição social, mas em Cristo.

O socialismo

Já a mensagem central do socialismo é “odiai-vos uns aos outros”. Enquanto o Evangelho prega amor e reconciliação, a esquerda promove divisão e hostilidade. O patrão é tratado como inimigo do empregado; o rico, como opressor do pobre; a sociedade, como palco inevitável de guerra.

O Evangelho fala de reconciliação (2 Coríntios 5:18-19).

O socialismo fala de revolução.

O valor da vida

Outro ponto crucial é a defesa da vida. Enquanto a fé cristã afirma que a vida é sagrada desde a concepção (Salmo 139:13-16), a esquerda defende o aborto como “direito reprodutivo”. Não se trata apenas de divergência política, mas de um abismo ético e espiritual. Para o cristão, a vida é dom de Deus; para esquerda, pode ser tratada como descartável, subordinada a interesses do Estado ou de projetos sociais.

O perigo da sedução ideológica

Muitos cristãos, seduzidos por discursos de “justiça social”, acabam abraçando princípios incompatíveis com a fé. A Bíblia não é contra a justiça social; ao contrário, a exige. Mas a justiça bíblica nasce do amor ao próximo, da generosidade voluntária e da transformação do coração pelo Espírito Santo, e não da luta de classes.

O socialismo promete igualdade, mas historicamente produziu miséria e perseguição religiosa. Onde foi implantado, sufocou a liberdade de culto e tratou a fé cristã como inimiga. Isso não é acidente, mas consequência lógica de uma ideologia que rejeita a soberania de Deus.

O cristão deve vigiar e compreender que seu chamado é viver e anunciar o Evangelho, sem diluí-lo em ideologias que zombam de Cristo. A Igreja não foi chamada para ser instrumento de divisão entre irmãos, mas de transformação espiritual e moral.

O contraste:

O Evangelho: vida, reconciliação e amor.

O socialismo: morte, divisão e ódio.

Cabe a cada cristão discernir a quem está servindo: a Cristo e ao perdão da cruz, ou às ideologias do mundo que pregam divisão e rejeitam a fé.

“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (João 8:32)

Jesus afirma que a verdadeira liberdade não está em tradições humanas ou em leis externas, mas em permanecer em sua Palavra. A verdade não é apenas um conceito, mas a própria pessoa de Cristo.

““O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; e, visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos.” (Oséias 4:6)

O profeta Oséias denunciava a decadência espiritual de Israel. O conhecimento aqui não é meramente intelectual, mas relacional: conhecer a Deus implica obedecer e praticar Sua Palavra. A falta desse conhecimento leva o povo ao pecado, à idolatria e ao afastamento da verdade.

Cristianismo e Comunismo: Água e Óleo

O Cristianismo é teocêntrico: reconhece Deus como Criador, Senhor e Salvador.

O Comunismo é materialista e ateu: parte do princípio de que Deus não existe (Karl Marx chamou a religião de “ópio do povo”).

O Cristianismo afirma que todo ser humano é criado à imagem e semelhança de Deus (Gênesis 1:27).

O Comunismo reduz o ser humano a um agente econômico e social, sem transcendência espiritual.

Jornalista Vladimir Chaves – Ex-comunista transformado pelo poder de Deus.

“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” (2 Coríntios 5:17)

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