É impossível conciliar o
Evangelho de Cristo com o socialismo. O cristão que se declara socialista ou
que apoia candidatos de esquerda negligencia a essência do verdadeiro
Evangelho.
“Bem-aventurado o homem que
não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores,
nem se assenta na roda dos escarnecedores.” (Salmos 1:1)
À luz da Escritura e da
história, o conflito entre os valores do Evangelho e os pilares do socialismo é
real e profundo.
Não anda segundo o conselho
dos ímpios: não adota valores e princípios de quem vive afastado de
Deus.
Não se detém no caminho dos
pecadores: não permanece em práticas que se opõem à vontade do
Senhor.
Não se assenta na roda dos
escarnecedores: não participa de ambientes e conversas que
zombam da fé e da justiça de Deus.
A mensagem central de Cristo
é clara: “Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei” (João 13:34).
O cristianismo é fundamentado na reconciliação. O Evangelho não apaga as
diferenças sociais, mas as transcende, colocando todos debaixo da mesma
condição: pecadores necessitados da graça. Assim, patrão e empregado, rico e
pobre, homem e mulher, encontram dignidade e valor não em sua posição social,
mas em Cristo.
O socialismo
Já a mensagem central do socialismo
é “odiai-vos uns aos outros”. Enquanto o Evangelho prega amor e reconciliação,
a esquerda promove divisão e hostilidade. O patrão é tratado como inimigo do
empregado; o rico, como opressor do pobre; a sociedade, como palco inevitável
de guerra.
O Evangelho fala de
reconciliação (2 Coríntios 5:18-19).
O socialismo fala de
revolução.
O valor da vida
Outro ponto crucial é a
defesa da vida. Enquanto a fé cristã afirma que a vida é sagrada desde a
concepção (Salmo 139:13-16), a esquerda defende o aborto como “direito
reprodutivo”. Não se trata apenas de divergência política, mas de um abismo
ético e espiritual. Para o cristão, a vida é dom de Deus; para esquerda, pode
ser tratada como descartável, subordinada a interesses do Estado ou de projetos
sociais.
O perigo da sedução ideológica
Muitos cristãos, seduzidos
por discursos de “justiça social”, acabam abraçando princípios incompatíveis
com a fé. A Bíblia não é contra a justiça social; ao contrário, a exige. Mas a
justiça bíblica nasce do amor ao próximo, da generosidade voluntária e da
transformação do coração pelo Espírito Santo, e não da luta de classes.
O socialismo promete
igualdade, mas historicamente produziu miséria e perseguição religiosa. Onde
foi implantado, sufocou a liberdade de culto e tratou a fé cristã como inimiga.
Isso não é acidente, mas consequência lógica de uma ideologia que rejeita a soberania
de Deus.
O cristão deve vigiar e
compreender que seu chamado é viver e anunciar o Evangelho, sem diluí-lo em
ideologias que zombam de Cristo. A Igreja não foi chamada para ser instrumento
de divisão entre irmãos, mas de transformação espiritual e moral.
O contraste:
O Evangelho: vida,
reconciliação e amor.
O socialismo: morte, divisão
e ódio.
Cabe a cada cristão
discernir a quem está servindo: a Cristo e ao perdão da cruz, ou às ideologias
do mundo que pregam divisão e rejeitam a fé.
“E conhecereis a verdade, e
a verdade vos libertará.” (João 8:32)
Jesus afirma que a
verdadeira liberdade não está em tradições humanas ou em leis externas, mas em
permanecer em sua Palavra. A verdade não é apenas um conceito, mas a própria
pessoa de Cristo.
““O meu povo foi destruído,
porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também
eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; e, visto que te
esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos.” (Oséias
4:6)
O profeta Oséias denunciava
a decadência espiritual de Israel. O conhecimento aqui não é meramente
intelectual, mas relacional: conhecer a Deus implica obedecer e praticar Sua
Palavra. A falta desse conhecimento leva o povo ao pecado, à idolatria e ao afastamento
da verdade.
Cristianismo e Comunismo:
Água e Óleo
O Cristianismo é
teocêntrico: reconhece Deus como Criador, Senhor e Salvador.
O Comunismo é materialista e
ateu: parte do princípio de que Deus não existe (Karl Marx chamou a religião de
“ópio do povo”).
O Cristianismo afirma que
todo ser humano é criado à imagem e semelhança de Deus (Gênesis 1:27).
O Comunismo reduz o ser
humano a um agente econômico e social, sem transcendência espiritual.
Jornalista Vladimir Chaves –
Ex-comunista transformado pelo poder de Deus.
“Assim que, se alguém está
em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez
novo.” (2 Coríntios 5:17)





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