Os estados do Amazonas,
Pará e Paraíba, localizados nas regiões Norte e Nordeste do país, possuem 2.316
escolas públicas aptas a receberem internet banda larga, rede wi-fi e
computadores para alunos e professores do Aprender Conectado. Todas as escolas
já passaram pela etapa de vistoria técnica, quando foram avaliadas as condições
de infraestrutura dos imóveis, como por exemplo, existência de energia elétrica,
internet e rede wi-fi.
A inspeção constatou que
28% das escolas não são atendidas com rede de energia elétrica, 27%, não
possuem internet; 68%, não têm internet
com velocidade adequada e apenas 0,6% das escolas possuem rede wi-fi. O próximo
passo para o início da implantação do projeto é a aprovação da fase 2 do
Aprender Conectado pelo Grupo de Acompanhamento do Custeio a Projetos de
Conectividade de Escolas (Gape), presidido pelo conselheiro Vicente Aquino, da
Anatel.
Do total de 2.316 escolas,
968 ficam no Amazonas, nas cidades de Manaus, Manicoré e Tabatinga; 1.051 estão
localizadas no Pará (Afuá, Breves, Portel, Porto de Moz e Santarém) e as 297
escolas restantes estão todas em João Pessoa, capital da Paraíba. Os critérios
de escolha levaram em conta municípios com maior número de escolas
desconectadas e que possuam estrutura de rede em fibra. Foram incluídas todas
as escolas dos municípios listados, até mesmo as que não possuem energia. A
fase 2 do Aprender Conectado irá
beneficiar mais 795.448 alunos.
“O Aprender Conectado tem
condições de gerar uma grande transformação na vida dos alunos, dos professores
e da comunidade como um todo, ao permitir que crianças de escolas públicas
recebam uma educação conectada. Com Internet banda larga, kits de informática,
capacitação dos professores, vamos mudar a realidade desses jovens e a história
da educação no Brasil”, explica Paula Martins, CEO da Eace - Entidade
Administradora da Conectividade de Escolas, responsável pela implantação do
projeto.
O projeto Aprender
Conectado finalizou o projeto piloto, quando foram escolhidos dois municípios
em cada uma das cinco regiões do país, totalizando 177 escolas públicas e
aproximadamente 30 mil alunos, que receberam equipamentos de informática e
agora dispõem de melhores condições de aprendizagem com rede wi-fi e internet
de alta velocidade.
Na fase piloto foram
contempladas escolas nas seguintes localidades: No Norte, Pau D’Arco (PA) e
Espigão do Oeste (RO); no Nordeste, Baía da Traição (PB) e Santa Luzia do
Itanhy (SE); no Centro-Oeste, Gaúcha do Norte (MT) e Cavalcante (GO); na região
Sudeste, Berilo (MG) e Silva Jardim (RJ), e na região Sul, Entre Rios (SC) e
Coronel Domingos Soares (PR).
Entenda o projeto Aprender
Conectado
O projeto o projeto
Aprender Conectado surgiu com o Edital do 5G, que destinou recursos da ordem de
R$ 3,1 bilhões para levar conectividade às escolas públicas de educação básica,
com a qualidade e velocidade necessárias para o uso pedagógico das Tecnologias
da Informação e Comunicação (TICs) nas atividades educacionais.
O Aprender Conectado
atenderá escolas em todo o País, incluindo as situadas em comunidades
indígenas, quilombolas e assentamentos, garantindo conexão com alta velocidade,
mesmo para aquelas que não possuem energia, com internet banda larga, rede
wi-fi e kits de informática.
Para definir os critérios
do projeto e gerir seus recursos, foi criado o Grupo de Acompanhamento do
Custeio a Projetos de Conectividade de Escolas (Gape), composto pela Anatel,
ministérios da Educação e das Comunicações, e as empresas vencedoras da faixa
de 26 GHz, Algar Telecom, Claro, Telefônica, dona da marca Vivo, e TIM, que
criaram a Entidade Administradora da Conectividade das Escolas (Eace),
responsável pela execução do projeto. O Gape é presidido pelo conselheiro da
Anatel, Vicente Aquino, e tem a missão de dar as diretrizes e fiscalizar a
Eace.
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