Pix: sistema movimenta mais de R$ 1,4 trilhão por mês


Vladimir Chaves


O Pix ainda não completou 3 anos, mas muita gente nem se lembra como eram feitas as transferências bancárias antes dele. Aliás, segundo informações do Banco Central, 71,5 milhões de pessoas que nunca haviam feito uma transferência bancária na vida passaram a usar o sistema digital para fazer essas transações. Isso abriu o sistema financeiro para milhões de pessoas.

O Pix foi criado em 2020, mas começou a ser desenvolvido lá atrás, em 2014, quando o Banco Central quis criar uma forma de transação mais barata e simplificada para o varejo. Seis anos mais tarde ele saiu do papel. Mas o sucesso foi imediato e desbancou — em pouco tempo — as transferências (DOCs, TEDs) e o cheque. Hoje, em termos de volume de transações, só perde mesmo para o cartão de crédito.

Números do Pix

Os números que o Pix carrega não são apenas grandes, mas estão em pleno crescimento. Atualmente, segundo o BC, são feitos 3 bilhões de transações por mês pelo sistema instantâneo.

Pix nas empresas

Quando foi lançado, o Pix representava apenas 5% das transações das empresas. Em dezembro de 2022, já eram 24%, e vem aumentando desde então. O pagamento com QR code facilitou ainda mais essas transações. Hoje, mais de 70% das empresas com relacionamento bancário usam o Pix.

Segundo o Banco Central, desde o lançamento dessa funcionalidade, já se previa uma grande adesão das pessoas graças a facilidades como: o agendamento de transações, os pagamentos com vencimento, a sincronização com a agenda do celular. Mais tarde ainda surgiram o Pix Saque e o Pix Troco.

Segurança

Para aprimorar a segurança do sistema, pouco tempo depois de lançado, o limite de transações noturnas foi limitado.

Agenda evolutiva do Pix

O próximo lançamento é o Pix Automático, que vai possibilitar que sejam feitos pagamentos recorrentes por esse meio de transação.

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