Cerca de 1,4 milhão de
pessoas não movimentaram os recursos do auxílio emergencial, e R$ 1,3 bilhão
foram devolvidos aos cofres públicos.
De acordo com o Decreto nº
10.316/2020, que regulamentou o benefício, o prazo para movimentar o dinheiro a
partir do crédito na conta social digital é de 90 dias. No caso dos
beneficiários do Bolsa Família que receberam o auxílio, o prazo foi de 270
dias.
O Ministério da Cidadania
explicou que, ao longo de 2021, ainda serão realizados pagamentos resultantes
de contestações de benefícios negados e que forem considerados elegíveis. O
governo também está fazendo reavaliações decorrentes de atualização da base de
dados. No dia 28 de janeiro, já houve um pagamento de auxílios após essas
análises e revisões.
O auxílio emergencial foi
criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas
vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas
de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois,
estendido até 31 de dezembro em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.
O calendário de liberação
de saques do benefício foi encerrado no dia 27 de janeiro. O programa de transferência
de renda atendeu a 67,9 milhões de brasileiros e gastou R$ 292,9 bilhões em
auxílios.
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