A Pastoral Carcerária
Nacional, “preocupada” com a saúde e bem-estar dos presidiários, públicou carta
aberta à população para exigir medidas concretas, como o desencarceramento de
pessoas presas. Segundo a Pastoral, para evitar uma epidemia do novo
coronavírus dentro das prisões brasileiras.
A Pastoral da Igreja
Católica justifica citando como exemplo o Irã. Segundo eles, 120 mil detentos
foram libertados desde o início da crise. Entre os critérios usados para
liberação no Irã estão resultado negativo no exame e penas menores do que cinco
anos.
Segundo a entidade, se o
vírus se espalhar pelas prisões brasileiras, “as consequências serão
desastrosas”, pois os detentos possuem imunidade muito baixa por conta das
condições degradantes existentes a que estão submetidos e muitos presos
provavelmente viriam a entrar em óbito pela gravida da doença.
“De nada adianta celas
mais limpas, se estas ainda continuam superlotadas, se os presos não tem
materiais de higiene, tem pouco tempo de banho de sol, há racionamento de água
na unidade, alimentação precária, além das torturas físicas e psicológicas –
condições constantes nas unidades prisionais de todo o país”, afirmam.
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