Crescimento da América Latina e Caribe cai para 2,2% em 2014. Brasil deve crescer apenas 1,4%


Vladimir Chaves

As economias da América Latina e do Caribe crescerão em média 2,2% em 2014 devido à fraca demanda externa, à baixa demanda interna, à falta de investimento e ao espaço limitado para a implementação de políticas que promovam sua reativação.

Estes elementos impactam de forma diferente os países e sub-regiões da América Latina e do Caribe, provocando uma grande heterogeneidade na dinâmica de crescimento do continente.

Estas informações fazem parte do Estudo Econômico da América Latina e do Caribe 2014, da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), divulgado em Santiago do Chile, sede do organismo da ONU.

O relatório mostra que a desaceleração da economia no último trimestre de 2013 continuou nos primeiros meses de 2014, fazendo com que a região cresça menos que no ano passado, quando alcançou a taxa de 2,5%. Mas, devido a uma melhoria gradual em algumas das principais economias do mundo, as economias regionais podem ter uma recuperação no final de 2014.


Regionalmente, o crescimento em 2014 será liderado pelo Panamá, com um aumento do produto interno bruto (PIB) de 6,7%, seguido pela Bolívia (5,5%), Colômbia, República Dominicana, Equador e Nicarágua, com expansões de 5%.