“Finado Blocão”: PP e PSC lamentam “drible” que levaram do PT.


Vladimir Chaves

Faltando pouco mais de dois meses para as convenções partidárias só agora o PP e o PSC, partidos que integravam o “Blocão” com o PT, perceberam que nunca fizeram parte dos planos de estratégias e táticas eleitorais do Partido dos Trabalhadores da Paraíba. Na verdade o PT valeu-se do “Blocão” para ocupar espaço na mídia valorizando o “passe” em busca de uma aliança vantajosa com o PMDB.

Por um bom tempo o PT blefou com a tese de candidatura própria, trazendo para perto os inadvertidos PP e PSC, que só agora perceberam as estratégias da legenda petista. Ressabido o presidente estadual do PP, ex-deputado federal Enivaldo Ribeiro, mandou um recado para o cacique do PT, Luciano Cartaxo, no momento em que ele estava reunido com pré-candidato a governo pelo PMDB, Veneziano Vital do Rêgo.  “Essa indefinição do PT com o PMDB prejudica o blocão”.
Ainda de acordo com o Enivaldo Ribeiro: “O PP não vai junto com essa candidatura imposta (Veneziano) e o PP não vai aceitar isso de ninguém” disse o presidente do PP.

No mesmo momento o representante do PSC, e até então pretenso candidato ao governo do estado, pelo “finado blocão”, o deputado federal Leonardo Gadelha, dava entrevista a uma das emissoras de rádio da capital e desabafava; “Nós cometemos os nossos equívocos, o blocão através da candidatura do PSC com o meu nome, com a candidatura do PT de Nadja Palitot, e a expectativa que o PP pudesse lançar um nome poderia ter afunilado esse processo, termos promovidos debates públicos, poderíamos ter ouvido a sociedade” lamentou.

O deputado Leonardo Gadelha, tentou ainda amenizar o “drible” que seu partido levou do PT, afirmando que o “Blocão” não vingou por falta de organização.


“Tivéssemos ouvido a sociedade de forma organizada com um calendário de encontros, um calendário de decisões, muito provavelmente a gente poderia ter conquistado corações e mentes, ainda assim, causamos algum tipo de impacto, durante algum momento houve certo fervor, alguns lideres começaram a acreditar nessa possibilidade” disse Gadelha.

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