Ações do governo Bolsonaro
como reduções de impostos constantes no setor e investimentos, como o uso
facilitado do BNDES resultaram na expansão do setor eólico no Brasil.
Com 21,5 gigawatts de
potência instalada e recorde de expansão de capacidade de energia elétrica a
partir das fontes eólicas em 2021, o Brasil subiu no ranking mundial do Global
Wind Energy Council.
O documento traz o país
como o sexto no mundo com mais energia eólica. Nas primeiras colocações do
ranking com maiores capacidades totais instaladas “onshore” estão China,
Estados Unidos, Alemanha, Índia e Espanha.
Há 10 anos, o Brasil
estava em 15º lugar no levantamento, saindo de 1 gigawatt de potência instalada
em 2011 para 21,5 gigawatts em janeiro de 2022. A capacidade instalada é mais
do que suficiente para abastecer 28,8 milhões de casas e beneficiar 86,4
milhões de habitantes.
Ainda de acordo com o
relatório, a fonte eólica é a segunda maior em geração de energia do Brasil,
atrás apenas da hidrelétrica, gerada a partir da água, que responde por cerca
de 54% de toda a energia do Brasil. As usinas eólicas já respondem por 11% da
matriz energética brasileira.
Medidas federais
garantiram, ainda, recorde de expansão da capacidade instalada de energia
elétrica a partir de fonte eólica em 2021. A perspectiva é de mais expansão
para o setor, com cerca de 5,5 gigawatts de usinas eólicas em construção. As
estimativas são de que 2,95 gigawatts entrarão em operação ao longo de 2022.
O documento do Global Wind
Energy Council também aponta o Brasil como um dos cinco principais mercados do
mundo em 2021 para novas instalações. Neste quesito o país está junto com a
China, os Estados Unidos, o Vietnã e o Reino Unido.
i (https://www.instagram.com/governodobrasil/)Fonte renovável e de baixo impacto ambiental, a energia eólica garante baixos teores de emissões de gases e tem recebido apoio do Governo Federal. O Decreto nº 10.946, editado em janeiro deste ano, trouxe avanços para o setor de energia eólica.
O texto dispõe sobre o
aproveitamento dos recursos naturais para geração de energia elétrica offshore
a partir do vento que sopra em alto-mar, onde a velocidade é maior e mais
constante.
Na quarta-feira (06/04), o
Governo Bolsonaro lançou o Plano Decenal de Expansão de Energia 2031. O
documento mostra as perspectivas do crescimento do setor de energia brasileira
para os próximos dez anos e prevê investimentos para o setor da ordem de R$ 3,2
trilhões até 2031.
O plano do Governo Federal
prevê que a capacidade instalada para geração de energia elétrica no Brasil
chegue aos 275 gigawatts (GW) em 2031, com as fontes eólica e solar se
destacando na matriz.
A matriz deve atingir o
nível de renovabilidade de 83% em 2031.
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