Agressividade da “CPI da Pandemia” afasta laboratórios interessados em fornecer vacinas ao Brasil, diz deputado.


Vladimir Chaves



O deputado federal e ex-ministro da Saúde Ricardo Barros (PP), disse durante depoimento a CPI da Pandemia, que a agressividade da CPI tem afastado laboratórios interessados em vender vacinas ao Brasil, e que isso tem prejudicado os trabalhos de imunização da população.

“A CPI, através da sua forma agressiva está afastando fornecedores de vacinas do Brasil” disse o deputado diante dos senadores que integram a CPI.

Barros citou como exemplo a vacina da CanSino, apontada pela CPI como uma vacina cara, quando na verdade tratava-se de uma vacina mais barata, apesar de custar U$ 17, pois se trata de uma vacina de dose única. Seriam 60 milhões de doses, mas que por causa da CPI os fornecedores desistiram do Brasil.

“Eu lamento isso, porque deixamos de comprar a Covaxin, deixamos de comprar Sputinik, 30 milhões de doses que já podiam ter sido aplicadas, salvando vidas, evitando internações. Deixamos de comprar da CanSino, 60 milhões de doses. Então isso tem um preço para a sociedade brasileira.

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