Para “desafogar” presídios ministro do STF defende legalização da maconha e cocaína


Vladimir Chaves

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, encontrou um “formula mágica” para amenizar as superlotações nos presídios do país, legalizar a maconha e em seguida a cocaína. O ministro acredita que com isso o país desmontaria o tráfico e reduziria o número de condenados.

“A primeira etapa, ao meu ver, deve ser a descriminalização da maconha. Mas não é descriminalizar o consumo pessoal, é mais profundo do que isso. A gente deve legalizar a maconha. Produção, distribuição e consumo. Tratar como se trata o cigarro, uma atividade comercial. Ou seja: paga imposto, tem regulação, não pode fazer publicidade, tem contrapropaganda, tem controle. Isso quebra o poder do tráfico. Porque o que dá poder ao tráfico é a ilegalidade. E, se der certo com a maconha, aí eu acho que deve passar para a cocaína e quebrar o tráfico mesmo” disse o ministro.

O ministro desconsidera a possibilidade de uma explosão no consumo da maconha e cocaína e consequentemente o aumento de assaltos e furtos, visto que muitos dos viciados não teriam como manter sua dependência, ignora ainda o agravamento da crise no sistema de saúde pública.


O plenário STF começou a analisar um processo que pede a descriminalização do porte de drogas, mas um pedido de vista do ministro Teori Zavascki interrompeu o julgamento. Com a morte do ministro, o sucessor dele, que ainda não foi escolhido pelo presidente Michel Temer, vai herdar o processo. A expectativa é de que o caso demore até ser devolvido ao plenário, porque o novato ainda teria que estudar o caso antes de elaborar o voto.

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