“É hora do brado, é hora do grito, é hora de levantar a voz e exigir do governo um plano de contingência” Cássio C. Lima.


Vladimir Chaves

Diante da mais grave crise hídrica da história de Campina Grande e o silencio dos governos estadual e federal, o senador Cássio Cunha Lima (PSDB), conclamou a sociedade campinense a unir forças e exigir dos governos um plano de contingência em caso de um colapso total no abastecimento de água da cidade.

“É hora do brado, é hora do grito, é hora de levantar a voz e ecoar nossa palavra para exigir do Governo Federal e do Governo do Estado, um plano de contingência, um plano B para o abastecimento de água de Campina Grande” conclamou o senador.

O senador Cássio Cunha Lima, criticou duramente a indiferença com que o Governo do Estado e Federal, tem tratado o problema.

“Não se ver uma única palavra, uma única atitude do governo do estado e federal para apresentar e discutir com a sociedade um plano B ou de contingência, caso não tenhamos a recarga do açude” disse.

Segundo o senador, a solução definitiva é a transposição das águas do Rio São Francisco, mas que todos sabem que essa solução não chegará a tempo hábil caso permaneça o prolongamento da estiagem.

“Precisamos reagir, precisamos levantar a nossa voz em defesa da cidade, não em defesa de um projeto político “A”,”B” ou “C”, mas em defesa dos interesses superiores de nossa terra! É dever de todos nós, lutar como sempre lutamos por Campina Grande e pela nossa gente, porque do contrário poderemos padecer de sede” finalizou o senador.

Colapso.

Registrando o menor volume de água desde que foi inaugurado, a mais de 50 anos, o Açude Epitácio Pessoa (Açude de Boqueirão), ameaça deixar mais de 19 municípios paraibanos, entre eles Campina Grande sem o precioso líquido caso não chova nos próximos seis meses.

A última vez que o “Açude de Boqueirão” ameaçou entrar em colapso foi em 1999, quando registrou apenas 14.8% de sua capacidade total. Agora em pleno verão e com uma ameaça real do prolongamento da estiagem devido os efeitos do fenômeno El Nino, o açude registra apenas 14,7% de sua capacidade total

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