Governo Dilma “torrou” R$ 65,3 milhões com cartão corporativo.


Vladimir Chaves

O governo federal fecha as contas de 2014 com gasto total de R$ 65,3 milhões com cartão corporativo. Do valor, R$ 30,3 milhões são gastos sigilosos, isto é, não é permitido ao cidadão comum conferir em que foi aplicado os recursos dos cofres públicos. A Presidência da República é, historicamente, o órgão que mais efetua as despesas secretas: foram R$ 18,3 milhões no ano passado.

Os dispêndios totais do órgão atingiram R$ 21,7 milhões. Sendo assim, 86% foram realizados de maneira sigilosa. Dentro da Pasta, a unidade orçamentária que mais pagou por bens e serviços por meio do cartão foi a Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

Em 2013, a Presidência também foi o órgão que mais desembolsou por meio do cartão corporativo. À época, foram R$ 18,6 milhões. Ou seja, uma alta de R$ 3,1 milhões de um ano para o outro.

Em seguida, no ranking das Pastas que mais gastaram com o cartão corporativo, encontra-se o Ministério de Justiça, com R$ 14,2 milhões. Os dispêndios se concentram no Departamento de Policia Federal, responsável por R$ 13,8 milhões. O Ministério também está em segundo lugar na relação de gastos sigilosos, já que R$ 11,9 milhões não estão transparentes, o que equivale a 84%.

A colocação do ministério não foi diferente em 2013, quando chegou à marca de R$ 11,9 milhões passados no cartão corporativo, R$ 2,3 milhões menor em relação aos gastos totais da Pasta quando comparados a 2014.

Por alguns milhares não empataram em terceiro lugar o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, que pagou R$ 6,5 milhões de suas despesas com o cartão, e, em seguida, o Ministério da Educação, com R$ 5,8 milhões.


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