Nada que o tempo não leve ao
esquecimento, até mesmo o compromisso de dar satisfação a sociedade. Essa tem
sido a aposta feita pela Câmara Municipal de Campina Grande, no que diz
respeito ao caos na saúde pública da cidade.
Passada a comoção causada
pelas mortes de mãe e filho, supostamente por negligência médica, na
maternidade municipal (Isea) e a pacificação entre o diretor do Hospital Help e
o prefeito Bruno Cunha Lima (União), ao que parece, os senhores vereadores não veem
mais motivos para darem satisfação aos campinenses, e quase todos seguem
fingindo que o caos na saúde de Campina Grande foi resolvido.
No auge da comoção com as
mortes de mãe e filho na maternidade municipal, os vereadores cogitaram a
instalação de uma CPI, passado alguns dias amenizaram para uma convocação dos
secretários de Saúde e Finanças, com a justificativa de que eles teriam que
esclarecer os graves fatos que ocorrem na saúde do município. Hoje, 26 de abril
a convocação completa um mês, e quase todos seguem fingindo que nada aconteceu.
Dentre os esclarecimentos
que os secretários teriam que prestar, estariam:
Atraso dos salários dos
servidores da saúde do município (denúncias de atraso dos salários continuam)
Falta de medicamentos nas
farmácias básicas e postos de saúde. (a população continua sendo humilhada em
busca de medicamentos básicos).
Falta de insumos para
atendimento odontológicos. (as unidades de saúde continuam com atendimento
precário)
Solicitação para que
pacientes internados nos hospitais do município comprem os próprios
medicamentos. (a população continua denunciando a falta de medicamentos nos
hospitais).
Não pagamento dos
fornecedores de insumos e medicamos (tudo como dantes no quartel de Abrantes)
Atraso no repasse dos
recursos as entidades sociais que prestam serviços a Secretaria de Saúde. (nada
foi normalizado)
Atraso dos repasses das
Emendas Impositivas enviadas pelo Fundo Municipal de Saúde para as entidades
filantrópicas. (nenhum esclarecimento público foi apresentado até a presente
data)
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