O senador Ciro Nogueira
(PP-PI) informou que deverá assumir o cargo de ministro da Casa Civil — hoje
ocupado pelo general Luiz Eduardo Ramos. Por meio das redes sociais,
ele afirmou que aceitou o convite feito pelo presidente da República, Jair
Bolsonaro, após reunião no Palácio do Planalto.
"Acabo de aceitar o
honroso convite para assumir a chefia da Casa Civil, feito pelo presidente Jair
Bolsonaro. Peço a proteção de Deus para cumprir esse desafio da melhor forma que
eu puder, com empenho e dedicação em busca do equilíbrio e dos avanços de que
nosso país necessita", registrou.
Por meio de rede social, o
presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, felicitou o senador piauiense pelo cargo
no governo.
"Cumprimento o meu colega
senador Ciro Nogueira pela assunção ao cargo de ministro da Casa Civil, a quem
desejo boa sorte e um trabalho profícuo na importante missão de contribuir com
o país", declarou Pacheco.
Suplência
Caso o nome do senador
seja oficializado no cargo, a vaga deixada no Senado deverá ser ocupada pela
primeira suplente, Eliane Nogueira (PP-PI), que é mãe do parlamentar.
Este seria o primeiro
mandato político de Eliane e Silva Nogueira Lima, 72 anos, natural de Teresina.
Empresária, ela compôs a chapa de Ciro, eleita em 2018. O segundo suplente é
Gil Marques de Medeiros, o Gil Paraibano, também do PP, que, em 2020, foi
eleito prefeito de Picos (PI).
Segundo a Lei das
Inelegibilidades (Lei Complementar 64, de 1990), a indicação de parentes à
suplência das chapas que concorrem ao Senado não é ilegal. No ano passado,
o senador Fabiano Contarato (Rede-ES) apresentou o PLP 253/2020, que visa
proibir a eleição de suplentes que sejam cônjuges, companheiros ou parentes dos
candidatos. O projeto ainda não foi analisado.
CPI da Pandemia
O nome de Ciro Nogueira
integra a lista de membros titulares da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)
da Pandemia. Eliane, no entanto, não assumirá automaticamente a vaga deixada
pelo filho. Isso porque a comissão é formada de acordo com a indicação dos
blocos parlamentares do Senado. Nesse caso, a líder do Bloco Parlamentar Unidos
Pelo Brasil, senadora Mailza Gomes (PP-AC), pode nomear um novo titular para a
CPI.
Enquanto isso não
acontecer, os senadores Jader Barbalho (MDB-PA) e Luis Carlos Heinze (PP-RS),
suplentes do bloco, devem substituir o parlamentar nas reuniões.
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