A Polícia Federal indiciou
o senador Renan Calheiros (MDB-AL) pelos crimes de corrupção passiva e lavagem
de dinheiro. A PF disse ao Supremo Tribunal Federal (STF) ter indícios de que o
relator da CPI da Covid recebeu R$ 1 milhão em propina da Odebrecht em troca do
apoio a um projeto do interesse da empreiteira no Senado, quando era presidente
da Casa.
Segundo a PF, há existência
de “indícios suficientes de autoria e materialidade” contra o senador
envolvendo a aprovação, no Senado, de um projeto de resolução sobre alíquota de
ICMS.
A acusação tem como base
os registros internos do sistema de pagamentos de propina da Odebrecht, que
atribuiu o codinome “Justiça” ao repasse a Renan. O sistema registrou uma ordem
de pagamento em dinheiro vivo ao motorista, no dia 31 de maio de 2012. Contudo,
o motorista foi ouvido em depoimento pela PF e disse “não se recordar” de ter
recebido qualquer mala ou dinheiro.
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