“Terrorismo”: Presidente da Aesa faz pouco caso da crise hídrica em Campina Grande.


Vladimir Chaves

O presidente da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa), João Fernandes, voltou a fazer pouco caso da aflição dos campinenses que temem um colapso total no Açude de Boqueirão.

Na semana passada o presidente da Aesa, atacou os vereadores de Campina Grande, taxando-os de ignorantes por cobrarem do Governo do Estado, uma adutora capaz de trazer água de João Pessoa para Campina Grande.

Hoje, durante entrevista, o presidente desdenhou da preocupação dos campinenses, dizendo que tudo não passa de alarde e terrorismo de alguns, dando a “garantia” de que o açude terá água até janeiro de 2017, apesar do manancial está com apenas 13% de sua capacidade total, e todas as previsões apontarem para o agravamento da seca em 2016, devido aos efeitos do fenômeno “El Niño”.

“Estão querendo implantar o terrorismo em Campina Grande, fazendo alarde, o que não resolve nada. O povo já está sofrendo porque só tem 84 horas de água na cidade, adianta ficar plantando caos? Com o volume de água em Boqueirão e uso racional podemos ir mais longe desta previsão inicial que estou dando, que é até janeiro de 2017″ desdenho João Fernandes.


As declarações de João Fernandes, vão na contramão da campanha que autoridades campinenses, em especial a Câmara Municipal de Campina Grande, tem feito nos últimos meses para que a população economize a pouca água que resta. Quando o presidente da Aesa, afirma que a cidade terá água até 2017, passa a falsa sensação de que está tudo em ordem e que não existe risco de um colapso total no abastecimento de água de Campina e mais 18 municípios.  

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