Complexo Aluízio Campos poderá transformar Campina Grande em cidade autossustentável


Vladimir Chaves

“O Aluízio Campos é, para Campina Grande, na atualidade, o que foi o algodão no passado para esta cidade”, declarou o prefeito Romero Rodrigues nesta quarta-feira, 10, durante a apresentação do Complexo Multimodal Aluízio Campos para a imprensa. Romero ressaltou que, assim como no século passado o algodão ficou conhecido como “ouro branco”, por sua importância na economia, tornando o município segundo maior exportador mundial de algodão (perdendo apenas para Liverpool, na Inglaterra), o Aluízio Campos impactará positivamente a economia da cidade, tornando-a cada vez menos dependente de recursos e investimentos do setor público. “Este poderá ser o caminho para a cidade se tornar autossustentável”, afirmou.

Localizado no bairro do Ligeiro, o Complexo Multimodal Aluízio Campos compreende uma área de 800 hectares, onde serão instalados empreendimentos do comércio, indústria, ciência, tecnologia e empresas do setor de logística. O terreno, adquirido pela atual gestão por R$ 2,5 milhões, está atualmente avaliado em quase R$ 200 milhões, em função dos investimentos executados e da capacidade atrativa para novos investimentos.

O Aluízio Campos também estará próximo a equipamentos que interessam ao segmento empresarial: aeroporto, terminal rodoviário, ferrovia, rodovias, gasoduto e às BR’s 104 com 230. A localização geográfica da cidade também é privilegiada, estando a pouco mais de 130 quilômetros do porto de Cabedelo e 260 quilômetros de Suape, além da proximidade às capitais de Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará.

Segundo Romero Rodrigues, essas características oferecem a impressão de que, sendo bem aproveitado e administrado, o Complexo Multimodal Aluízio Campos poderá oferecer para Campina Grande um impacto, na economia local, superior ao ocorrido após a instalação dos distritos industriais.

O prefeito ressaltou, ainda, que o Complexo Aluízio Campos manterá um ciclo de desenvolvimento mais sustentável, visto que o projeto compreende um empreendimento habitacional, além dos setores industrial e comercial que integram a vocação empreendedora da cidade. “Vamos impactar positivamente o desenvolvimento de Campina Grande. Acredito que vamos fechar este ano com a implantação de várias empresas”, destacou.

De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, cerca de 170 empresas já apresentaram suas cartas de intenções à Prefeitura Municipal. A Ibrava (montadora de ônibus) foi a primeira a garantir sua instalação na cidade. Entre outras com interesse na instalação estão empresas do setor de supermercados, de logística e farmacêutico. Conforme o prefeito Romero, recentemente a Unimed também demonstrou interesse em construir um hospital naquela área do Aluízio Campos.

HABITAÇÃO - Romero Rodrigues voltou a destacar a construção do conjunto habitacional com 4,1 mil imóveis, num investimento de R$ 300 milhões e contrapartida de R$ 24,7 milhões da Prefeitura de Campina Grande. “É a maior contratação do programa ‘Minha Casa, Minha Vida’ neste ano”, disse.


Outro destaque fica com a Tecnópolis, primeira do Nordeste, cujo objetivo é promover o desenvolvimento de produtos e serviços nas áreas da ciência, tecnologia e informação. A Tecnópolis funcionará em uma área de 103 hectares e terá como característica integrar agentes e produtores de tecnologia em um mesmo ambiente. Instituições com atuação na área de ciência e tecnologia já demonstraram interesse na Tecnópolis, a exemplo da UFCG, IFPB, UEPB e Escola Técnica Redentorista. Todas já conheceram o projeto do Complexo Multimodal Aluízio Campos.

1 comentários:

eu tomo remédio controlado e nao tenho como trabalha pois tenho depredação e ja fiz a escrisao so que eu nao sei onde tar mais meu cpf 019 693284 01 moro na malvinas mais vivo no sitio porque as pessoas nao gosta de mi fala que eu so diferente

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