Programa Integrado de Combate ao Crack lançado por Dilma em 2011 não cumpre as metas.


Vladimir Chaves

Três anos depois de a presidente Dilma Rousseff (PT), lançar o Programa Integrado de Combate ao Crack, a maior parte das metas estipuladas ainda não foram cumprida. De dezessete indicadores, apenas três atingiram o previsto originalmente.

Entre os serviços que seriam ampliados, de acordo com o plano, estão leitos disponíveis no país em enfermarias especializadas para o tratamento de dependentes químicos. A estimativa era de que as unidades chegariam a três mil e seiscentas em 2014. O número atualmente é bem inferior: são 800 leitos, 22% do objetivo.

A criação de unidades de acolhimento de usuários de crack é outra meta que não foi alcançada. Estava prevista a construção de 618 centros deste tipo, mas só 60 foram abertos, menos de 10% do objetivo inicial. O governo federal também havia estimado a criação de 175 Centros de Atenção Psicossocial de Álcool e Drogas com funcionamento 24 horas. Cinquenta e nove foram abertos, 33% do previsto. Seriam formadas ainda trezentas e oito equipes de consultórios de ruas, existem apenas 123 equipes, o que não chega a 40%.

Três serviços programados no Plano atingiram a meta inicial: o número de vagas de residência em saúde que deveria chegar a 150. 169 foram abertas; a quantidade de bases móveis de videomonitoramento, que seriam 70 e foram ampliadas para 130 e o efetivo da Polícia Rodoviária Federal, que nomeou dois mil policiais, 500 a mais do que o previsto.

Confira o quadro de metas: 


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