A segunda vinda de Cristo,
um dos eventos mais aguardados pela fé cristã, não será anunciada em manchetes
ou por vozes humanas. Ela será repentina, como um relâmpago que rasga o céu (Mateus
24:27). Por isso, precisamos mais do que nunca estar atentos aos sinais que
Deus já nos revelou em Sua Palavra.
Sem aviso prévio, vigiem.
Jesus foi claro em várias
ocasiões: “Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o
Filho, mas unicamente meu Pai” (Marcos 13:32). A vinda do Senhor será
súbita, como o ladrão que vem de noite (1 Tessalonicenses 5:2). No
entanto, mesmo que o exato momento seja desconhecido, Ele nos deixou
advertências, sinais e parábolas para que estejamos preparados.
O problema é que muitos
confundem a ausência de uma data exata com ausência de sinais. Jesus jamais
quis que seus discípulos ficassem em escuridão quanto à estação espiritual em
que viveriam. Ele apontou guerras, fomes, terremotos, esfriamento do amor, perseguição
à igreja, multiplicação da iniquidade, entre outros sinais (Mateus 24).
Todos estes eventos, que pareciam distantes para muitos, hoje estão estampados
em nossos noticiários diários.
O livro de Apocalipse é uma
profecia viva e atual
Se existe um livro da Bíblia
que tem sido mal compreendido e, muitas vezes, negligenciado, é o Apocalipse.
Contudo, nunca foi tão necessário lê-lo com atenção. O Apocalipse não é um
roteiro de medo, mas uma revelação de esperança e justiça. Ele descreve com detalhes
os desdobramentos espirituais, políticos e naturais que antecedem a volta
gloriosa de Cristo.
Quando dizemos que o
Apocalipse está mais atualizado que o jornal de amanhã, não estamos exagerando.
Muitas das profecias registradas por João na ilha de Patmos se cumprem em
nossos dias. A globalização, o avanço tecnológico, os conflitos internacionais,
o controle de massas, a perseguição aos cristãos; tudo está acontecendo diante
de nossos olhos, como sombras que antecedem o aparecimento do verdadeiro Sol da
Justiça.
A igreja precisa estar atenta
O maior perigo da igreja
hoje não é a perseguição externa, mas a distração interna. A parábola das dez
virgens (Mateus 25:1-13) nos mostra que metade das virgens dormiu
despreparada. Elas tinham lâmpadas, mas não azeite suficiente. Tinham aparência
de piedade, mas não vigilância espiritual.
Jesus nos chama à
vigilância. Não à paranoia, mas à consciência espiritual ativa. Não ao medo,
mas à esperança. Estar atento é viver cada dia com os olhos voltados para o
céu, mas os pés firmes na missão aqui na Terra.
Tudo está acontecendo.
Diante do cenário atual, a
pergunta não é se Cristo voltará, mas: Como Ele me encontrará?
A volta de Jesus será
súbita, mas não será uma surpresa para quem está vigiando. Que nossos olhos
estejam abertos, nossas lâmpadas acesas e nossos corações firmes na esperança
do Senhor.
Apocalipse não é um livro
distante; é o retrato espiritual do nosso tempo. Não vivamos como se tivéssemos
tempo de sobra.
“Eis que venho sem demora.
Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro.” (Apocalipse 22:7)
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