Vivemos dias em que muitos
tentam “embelezar” a mensagem bíblica com artifícios humanos, retóricas
sofisticadas ou promessas que agradam os ouvidos, mas não confrontam o coração.
A Bíblia é viva e eficaz
(Hebreus 4:12). Sua força não está na eloquência de quem a prega, mas no
próprio poder de Deus que a sustenta. Quando ela é fielmente anunciada, mesmo
que com palavras simples, transforma vidas, liberta cativos, cura feridas e revela
o caráter santo do Senhor.
"Toda a Escritura é inspirada
por Deus e útil para o ensino, para repreensão, para a correção e para
instrução da justiça." (2 Timóteo 3:16)
Esse versículo é um chamado
direto ao expositor da Palavra: não a edite, apenas exponha! O Espírito Santo
não precisa de truques emocionais ou artifícios de marketing. Ele precisa de
pregadores e mestres que se coloquem como vasos humildes, dispostos a anunciar
a verdade como ela é.
Quando tentamos ajustar a
Escritura às nossas preferências culturais ou emocionais, corremos o risco de
criar um evangelho diferente. O apóstolo Paulo já alertava os gálatas sobre
isso:
“Mas, ainda que nós mesmos
ou um anjo do céu vos pregasse outro evangelho além do que já vos pregamos,
seja anátema.” (Gálatas 1:8)
A Igreja de Cristo precisa
de menos performances e mais exposição bíblica. Precisa de homens e mulheres
que, com temor, abram as Escrituras e deixem Deus falar. A autoridade não está
no pregador, está na Palavra. E quando ela é proclamada em verdade, ela mesma
cumpre o propósito para o qual foi enviada (Isaías 55:11).
Não tente ajudar a Palavra.
Deixe-a brilhar como a lâmpada que ilumina o caminho (Salmo 119:105), como a
espada que penetra a alma (Hebreus 4:12), e como o martelo que despedaça a
rocha (Jeremias 23:29). Exponha-a — e o céu fará o resto.
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