O deputado federal Nikolas
Ferreira (PL-MG) publicou um novo vídeo nas redes sociais abordando o esquema do
roubo bilionária no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A publicação
repete o mesmo modelo usado pelo parlamentar no caso do Pix, em janeiro, que
alcançou repercussão recorde.
Ao final do vídeo, Nikolas
convoca seus seguidores a pressionarem os presidentes da Câmara, Hugo Motta
(Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), cobrando a
instalação de uma comissão parlamentar para investigar o escândalo. A
estratégia segue o mesmo padrão utilizado por ele em outras ocasiões.
Em janeiro, um vídeo do
deputado criticando a resolução do Banco Central sobre o monitoramento do Pix
ultrapassou 200 milhões de visualizações em apenas 24 horas, chegando ao total
acumulado de 330 milhões. Em abril, ao defender a anistia dos presos pelos atos
de 8 de janeiro, Nikolas voltou às redes com outro vídeo que já soma quase 60
milhões de visualizações.
Agora, com a denúncia sobre
o INSS, o conteúdo publicado por Nikolas já ultrapassa 40 k de visualizações,
em menos de 12h.
O caso citado pelo deputado
tem como base a operação conjunta deflagrada pela Controladoria-Geral da União
(CGU) e pela Polícia Federal no dia 23 de abril. A ação investigou um esquema
nacional de descontos associativos não autorizados aplicados sobre aposentadorias
e pensões. De acordo com os dados divulgados, o montante desviado por entidades
envolvidas chega a R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024.
A CGU estima que o rombo
total envolvendo fraudes na Previdência pode alcançar a cifra de R$ 90 bilhões.
Segundo o ministro da CGU, Vinicius Marques de Carvalho, foi comprovado que
muitas das entidades “não tinham nenhuma estrutura operacional para prestar os
serviços que ofereciam”.
A operação culminou no
afastamento e posterior demissão do então presidente do INSS, Alessandro
Stefanutto. Carlos Lupi, que ocupava o Ministério da Previdência, também pediu
exoneração do cargo no início de maio.
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