A conta de luz do
brasileiro voltará a ter taxa extra depois de mais de dois anos. A partir de
julho, será obrigatório o pagamento de R$ 1,88 por cada 100 kWh (kilowatt-hora)
consumidos para sustentar o funcionamento de usinas térmicas, mais caras do que
as renováveis.
A chamada bandeira amarela
sobre a tarifa será implementada pela Aneel (Agência Nacional de Energia
Elétrica) pela primeira vez desde abril de 2022. O crescimento da geração
renovável e o elevado volume de chuvas mantiveram a conta sem a necessidade de
cobrança de taxas extras durante esse período.
O sistema de bandeira
apresenta quatro níveis diferentes: o verde significa que o sistema está
ajustado e não cobra taxa extra na luz; o vermelho patamar 1, cobrança de R$
4,465; e o vermelho patamar 2; R$ 7,877. A bandeira atual, a amarela, é de R$
1,885.
“Com o sistema de
bandeiras, o consumidor consegue fazer escolhas de consumo que contribuem para
reduzir os custos de operação do sistema, reduzindo a necessidade de acionar
termelétricas”, diz a Aneel.
“Dessa forma, o consumidor
ganha um papel mais ativo na definição de sua conta de energia. Ao saber, por
exemplo, que a bandeira está vermelha, o consumidor pode adaptar seu consumo
para ajudar a reduzir o valor da conta”, continua a agência.
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