Discurso histórico do presidente Jair Bolsonaro, feito em 31 de março de 2022.


Vladimir Chaves

 



Bom dia a todos. Um governo que acredita em Deus, respeita os seus militares, defende a família e deve lealdade ao seu povo. Nada se pode construir sem a verdade, nem mesmo o menor núcleo da sociedade, que é a família.

Hoje é 31 de março, o que aconteceu nesse dia? Nada. A história não registra nenhum Presidente da República tendo perdido seu mandato nesse dia. Por que, então, a mentira? A quem ela se presta? O Congresso Nacional, no dia 2 de abril de 64, votou pela vacância de João Goulart. Com voto, inclusive, de Ulysses Guimarães. Quem assumiu o governo nesse dia? Não foi o militar, foi um deputado federal, presidente da Câmara, de nome Ranieri Mazzilli. Por que omitir isso?

O que aconteceu dia 11 de abril de 64? Tivemos eleições indiretas na Câmara dos Deputados, no congresso nacional, à luz da Constituição de 1946. E ali, com voto também de Ulysses Guimarães, o congresso, com quase 100% dos presentes, elegeu o Marechal Castelo Branco como Presidente da República, à luz da Constituição de 46, e ele só tomou posse no dia 15 de abril de 64 e prosseguiu a história.

Todos aqui tinham direito, deputado Daniel Silveira, de ir e vir de sair do Brasil, de trabalhar, de construir família, de estudar, como muitos aqui estudaram naquela época. O que aconteceu, imprensa brasileira? No dia 7 de outubro de 1984, houve um editorial na capa do jornal O Globo, assinado pelo jornalista Roberto Marinho, “Julgamento da revolução”,  e ele expôs ali toda a verdade e a história seguiu.

Quem esteve no governo naquela época fez a sua parte. O que seria do Brasil sem as obras do governo militar? Não seria nada, seríamos uma republiqueta. O que seria da agricultura sem Geisel ter mandado Alysson Paulinelli enviar para fora do Brasil jovens a estudar agricultura? E hoje nós somos essa potência no agronegócio.

O que seria do coração da Amazônia sem Castelo Branco? Assinou decreto criando a Zona Franca de Manaus, certamente já teríamos  perdido a Amazônia. A resiliência do  povo brasileiro, o trabalho daqueles, naqueles anos de governo, foi difícil também. É uma luta da verdade contra a mentira, da história contra estória, do bem contra o mal, e o Brasil resistiu. Obras fantásticas, destravamento do Centro-Oeste, o que seria  do nosso mar territorial sem Emílio Garrastazu Médici passar de 12 para 200 milhas o nosso mar? O que seria da nossa Força Aérea sem a criação da Embraer?

Brasileiros fantásticos à frente desses projetos, também a composição dos ministérios era muito parecida com o meu, não tinha uma negociação política exacerbada. Ia-se no limite. O que seria do Brasil se a facada tivesse sido fatal? Teríamos uma continuação do que aconteceu de 2003 a 2015, onde o Brasil mergulhou numa corrupção desenfreada. E eu sempre digo aos nordestinos, ministro Rogério Marinho, Por que se demorou tanto a transposição do São Francisco? Num custo de aproximadamente 15 bilhões de reais, isso é muito dinheiro. Comparemos com a Petrobras: em 14 anos de um outro governo ela se endividou em 900 bilhões de reais. O que foi desviado da Petrobras para gerar esse endividamento daria para fazer, aproximadamente, 70 transposições do Rio São Francisco.

Tarcísio, o que seria do nosso Brasil sem a infra daquela época e hoje em dia o que você fez em apenas três anos, recuperando o que era mais importante para nós, porque teu orçamento é muito pequeno pelo tamanho do Brasil, em torno de 8 bilhões de reais, porque de infra, para o trabalho especial do Tarcísio, se projeta até o final do ano mais um trilhão de reais em investimento. É a confiança no Brasil.

O que seria do Brasil se o Presidente simplesmente resolvesse seguir conselhos fáceis e tomar uma posição numa guerra a 10 mil km de distância daqui? Talvez teria se iniciado já, Marcos Montes, você que  tá assumindo a agricultura agora, a guerra da segurança alimentar que tem um potencial para matar mais gente que todas as guerras do século passado sem gastar um cartucho de munição.

O que seria do Brasil, durante a pandemia, se medidas tomadas por esse governo de 2019 não fosse em grande parte aprovada pelo Parlamento como a lei da Liberdade Econômica?

O que seria dos mais humildes nesse Brasil, João Roma, se na conversa fácil de pessoas bem remuneradas, um bom poder aquisitivo, fizessem valer no Brasil, com apoio de quase todos os governadores, aquela velha, já velha frase, “fica em casa a economia a gente vê depois”, eu tenho que dar exemplo como militar sempre foi assim, ninguém nenhum soldado no quartel fazia um exercício sem eu antes testar aquele exercício. Inclusive hoje aqui eu tenho uma medalha aqui, a imprensa  nunca perguntou que medalha é essa, é medalha do Pacificador com Palma que prevendo uma situação que poderia acontecer, o soldado Celso Negão, aí Hélio deve ser parente teu, caiu no execício numa lagoa, água doce, barrenta, tinha aproximadamente dois metros e meio de profundidade e eu saltei na água e tirei o Celso  Negão. O Hélio eu salvei da política no Rio, o Celso na lagoa, arriscando a própria vida, e ainda me chamam de racista. Se vocês virem, o Celso é muito parecido com o Hélio, mas aquilo era uma previsão, uma possibilidade, me preparei para aquilo. Não interessa qual o soldado, a cor do soldado que porventura tivesse morrendo naquele momento ou caísse dentro da água, eu fui lá.

Ou a gente aprende ao longo de nossa vida toda, não vou falar do meu passado, a foto mais antiga que eu tenho eu estou com meu pai, cigarro de palha na boca, um pedaço de madeira, um pedaço de arame e segurando uma traíra de aproximadamente 10 kg. Desde cedo eu convivo com as traíras, mas acabam indo para a panela todas elas, sem exceção. Naquela nossa época quase tudo era difícil, mas nós passamos. Tínhamos uma escola de qualidade, onde você respeitava o professor, se levantava quando ele entrava na sala de aula, pelo menos uma vez por semana se cantava o hino nacional com a mão no peito, até hoje eu trago isso comigo. Isso tem a ver com patriotismo, com o nosso país, com a nossa união.

Quantas vezes aqui alguns ministros, algumas autoridades com dinheiro, ricas, nada contra eu quero que todo mundo seja rico no país, eu não quero dividir riqueza, eu quero multiplicar. Falando “ó se der errado” eu vou para outro país mais ao norte, ou vou atravessar o Atlântico. Olha pessoal, esse outro país mais ao norte ou esses outros atravessando o Atlântico, estamos numa situação complicada. Aqui é o melhor país do mundo  para se viver.

Mas  uma coisa cada um de vocês têm que ter na cabeça: a democracia e a liberdade é uma batalha diária deste governo, imprensa brasileira, vocês nunca ouviram uma palavra de censurar, de censura à mídia, de controle social, de desmonetizar a página de pessoas que pensam diferente do presidente. Temos inimigos assim. São poucos inimigos de todos nós aqui no Brasil, poucos, e habitam essa região dos Três Poderes. Esses poucos podem muito, mas não podem tudo.

Não sou mais forte ou machão que ninguém. Quando assentei praça no Exército, jurei dar a minha vida pela Pátria. Acredito que todos vocês aqui hoje juraram dar a vida pela sua liberdade, nós não podemos aceitar o que vem acontecendo passivamente “não é comigo, deixa para lá”, mas ele pode ser preso a qualquer momento; “mas não é comigo, deixa para lá”, ele pode ter os seus bens confiscados seu salário retido; “não é comigo deixa para lá”, vai chegar em você. Olha só, hoje nós temos um Presidente da República, chefe do executivo, que luta por transparência nas eleições. Proibiram duvidar de urna eletrônica, “se duvidar eu casso o registro e prendo”. Nós temos a obrigação de exigir das autoridades a certeza na transparência do voto, porque o voto é a alma da democracia.

Sei da minha responsabilidade, mas sei muito bem de que se eu não decidir, todos sofrerão com isso, ou quase todos, porque tem uma minúscula parte que vai se beneficiar. E eu aprendi desde cedo nas minhas instruções militares que pior que uma decisão mal tomada, é uma indecisão, Você não pode, você não pode, ter ao teu lado conselheiros dizendo o tempo todo “calma, calma espera um momento oportuno”.

Eu estou aqui por ser voluntário, tenho que fazer trabalhos difíceis. É muito fácil eu falar “Daniel Silveira, cuida da tua vida”, não vou falar isso, fui deputado por 28 anos. E lá dentro daquela casa, com todos os seus possíveis defeitos e muitos parlamentares, ali é a  essência da democracia também. Ali em 2001 brigamos por uma emenda parlamentar, uma emenda da Constituição, uma PEC, onde você botou no artigo 53 o termo “quaisquer”, o que que é quaisquer? Quaisquer é quaisquer, deputados e senadores civil e penalmente são inimputáveis por quaisquer palavras, opiniões e votos, tanto é, quanto se fala em liberdade expressão, o meu partido que eu estou dentro, o PL,  agora entrou com uma ação no TSE sobre o show de uma Lollapalooza da vida, que falou palavrões a meu respeito. Quando fiquei sabendo, liguei para o presidente, dei a minha opinião para ele, e ele concordou comigo, retiramos a ação. Ou se tem liberdade de expressão ou se não tem.

Inclusive é um governo, como você deve ter visto aquela sessão secreta, não era secreta, foi gravada para que eu pegava extrato do que acontecia para divulgar, e depois destruía a pendrive. E ali dado momento eu falei, vale a pena ouvir, mesmo quem não gosta de palavrão, mas é um negócio nosso ali, cozinha interna Eu falei que povo armado jamais será escravizado, porque que o vagabundo pode ter arma e outro vagabundo defender roubo de celular? E está tudo resolvido.

Olha o campo Tereza Cristina, você bem sabe disso, não foi apenas dinheiro de ONG que nós tiramos do MST. Ao termos decretos e portarias para regulamentar adequadamente o Estatuto do Desarmamento, o homem do campo passou a comprar sua arma. Depois o Parlamento também aprovou um projeto dando ali  a posse estendida, que passou a ser um porte, para todo perímetro da sua propriedade. Todas as ditaduras foram precedidas de uma campanha desarmamentista, aqui é o contrário. Quando a população devia se preocupar em perder a liberdade com seu chefe do executivo, a preocupação é com outro poder, quem não quer ser execrado, fica em casa. Aqui não é recado para ninguém, aqui é a verdade, aqui é João 8:32. Posso perder muita coisa na vida, mas não vou perder a minha honra.

Eu não vou perder aquilo que é fantástico para mim, como é para o Neymar quando faz um gol, estar no meio do povo. Mesmo com as críticas que muitas vezes o general Heleno, que já perdeu a paciência, vem para cima de mim fala se segura, eu tenho que estar  no meio do povo. Inclusive, Queiroga, sem máscara, o problema é meu, a vida é minha, “ele não tomou vacina”, tem gente que quer que eu morra e fica me enchendo o saco para tomar vacina, deixa eu morrer.

Agora vejo a imprensa envergonhada. Ninguém, ninguém, sabe o que aconteceu  na África: pouquíssimas mortes por covid. Olha imprensa, o pessoal da África Subsariana, para combater a cegueira dos rios, eles tomam ivermectina e para combater a malária, eles tomam hidroxicloroquina, e uma coincidência, isso serve para combater o vírus. Estou respondendo processo por isso. Um ministro que não tem o que fazer, deve ser um desocupado, fica o tempo todo me processando. Alguém que nunca fez nada de útil para a sociedade, de repente processo todo dia, o deputado, o presidente, o deputado também o que ele quer com isso? O que ajuda o Brasil?

Olha os problemas que nosso povo tem. Se não fosse a gente entrar com auxílio emergencial, como estariam as 68 milhões de pessoas que receberam o auxílio emergencial? O que nós evitamos com isso? Evitamos saques a  supermercados, desordem e caos, uma situação que poderia não ter como se reverter mais. Não temos efetivo nas Forças Armadas para uma operação GLO para o tamanho desse Brasil. Salvamos o Brasil desse caos, ajudamos os mais necessitados e olhem o  que foi gasto de auxílio emergencial em 2020, o equivalente a 15 anos e Bolsa Família. Ainda nos acusam, ainda querem nos culpar de negligência, agora o outro lado não apresentou nada para ajudar os mais necessitados.

Nós temos responsabilidade. Um terço do meu ministério saiu hoje com a cabeça erguida, está na cara que  vão disputar um cargo eletivo, senão não sairiam, têm o que falar no seu estado. Não vão receber críticas sobre corrupção, que eu digo isso não é virtude é obrigação, por muitas vezes, por uma gota d’água se faz um tsunami contra o governo. Agora esses dias a PF diz que eu não tenho nada a ver, e nem a saúde, com uma vacina que não foi comprada, que não foi gasto um real, mas uma ministra, “não, eu não vou arquivar”, isso é passível de detenção do presidente? O que essas pessoas querem? Que que têm na cabeça? O que essas pessoas que ajudam o Brasil?

Olhem o padrão dos nossos ministros, comparem com ministérios que nos antecederam, pelo menos a  metade já foi presa no passado. Tudo era loteado, quantas vezes, eu deputado federal, uma votação importante, via ali os líderes partidários discutindo: “viu a minha lista de fidelidade, o meu partido votou mais”. Gente falando que “o outro, porque ele tem três ministérios e eu só tenho dois, eu quero três”, era assim um leilão, um balcão. Deixamos isso para trás, foi fácil? Não foi fácil, jamais faria isso, mas se tivesse gravado certas reuniões na minha mesa, vocês iam ver por dentro o que é o Brasil.

O interesse que tinham, não em colocar um ministro, um presidente de banco ou de uma estatal para melhorar o país. Igual agências, o que eu falei agora: querem agências? Eu dou. Assina embaixo que a indicação é tua, duvido que vão querer assinar. Muita gente que nem sabe o que é uma agência, quem dirá que está nos assistindo. Os interesses em jogo, uma agência pode muito, mais muitas vezes que o próprio ministério, e você tem que negociar o óbvio, o trivial, o básico, o elementar. Estão lá para criar dificuldades para vender facilidades. Não, precisa se dizer que nasceu no governo Fernando Henrique Cardoso.

É igual à Defesa, a defesa nasceu em  99 não por uma necessidade militar, nasceu por uma imposição política. Queriam tirar os militares da mesa  ministerial, “como é chato conversar com militar e buscar uma maneira de se dar um jeitinho, então vamos tirar essas caras daqui”, recuperamos isso. Trouxemos os militares para o centro do problema, juntamente com os civis. Quem podia esperar um Major da Polícia Militar, Ministro do Tribunal de Contas da União? Está lá. Quem poderia esperar um evangélico no Supremo Tribunal Federal? Está lá. Eles queriam era outra diversidade, para quem nasce menina pode botar azul, quem nasce menino pode botar rosa. Qual pai, qual mãe quer isso para o seu filho?

Como disse a ministra Damares aqui, não temos nada contra. Quem tem essa ou  aquela opção, quer ter um prazer dessa forma ou de outra, mas emboscar criancinhas de 5 e 6 anos de idade dentro da escola, isso é um crime. Querer, Damares, como uma ministra que tinha, que te antecedeu na sua pasta aqui, relativizar ou até mesmo legalizar pedofilia, isso é inconcebível, tinha essa ministra, Damares, um  site chamado “humaniza redes”, onde estava contado uma história, que se você sair da tua casa encontrar um marmanjo introduzindo o pênis numa criança de 3 anos de idade, você tem que levar no hospital e não para delegacia. É esse o sentimento. Levaria para o hospital, se fosse para atender com Dr. Peixeira daí eu toparia. Quem porventura naquela época achava que eu estava errado é porque não era com o filho dele.

Para onde vai uma sociedade? Para onde vai o Brasil sem uma família devidamente estruturada, saudável? Para onde ia a nossa educação? Por onde  estava ainda nossa educação, como há poucos anos: única vantagem de Paulo Freire, ministro da  educação do governo de 2003 a 2015 aqui é que não podia piorar mais. Na prova do Pisa nós éramos os  últimos lugares, em matemática, interpretação de texto e ciência. Parabéns, não tem como piorar mais. Era um septuagésimo lugar de 70. Pobres jovens crescem, muitos indo para a imprensa sendo militantes, só veem defeito, não veem virtude em nada. Tudo tem um “mas”, tudo tem “ah”. Para que serve essa juventude?

Ontem estive numa fazenda junto com o Ciro Nogueira, a primeira fazenda 5g do Brasil, dirigi um trator de mais de um milhão de dólares. Este equipamento com 5g permite uma produtividade de 20 a 30% a mais. Quem vai pilotar um trator desse?

Como estive, Marcos Pontes, você estava comigo, no acelerador de partículas lá de  Campinas onde duas estudantes levantaram e “fora Bolsonaro”, segurei a segurança. Eu saio daqui agora, me responda: “7×8?”, não responderam. Eu dei uma segunda chance para ela, segunda época, “raiz quadrada de 4?”, não responderam. Até que se respondessem 2, estaria errado. O certo é mais ou menos 2. Talvez alguém aqui se equivocasse, mas o que esperar de uma juventude dessa? O que esperar dessa juventude?

Eu lembro 2017, 2018, quando eu falava em grafeno e nióbio. Era esculhambado, debochado, “bota o nióbio de vice, bota o grafeno de ministro”. Eu andei pelo Brasil, fui lá em Miracatu ver as montanhas de grafite daquela região, encontrei buracos, que não eram de tatu, geometricamente localizados. Perguntei “quem é que fez esse trabalho aqui”,  para os caboclos, dez anos atrás, o grafeno foi descoberto em 2004, “eu não sei era gente com olho puxado, não sei quem era”. Olha, hoje em dia quando se fala em grafeno, eu não vou discutir com o Marcos Pontes, isso  é o único material biplano. O que é isso? Uma menina formada pelo IME, Tarcísio, projetou lá na prancheta, uma tela de grafeno para dessalinizar a água do mar. Sabe onde ela está hoje em dia? Fora do Brasil.

Quando estive, não está aqui, infelizmente, o nosso ministro Milton, nos deixou temporariamente, quando estive no grafeno na universidade Mackenzie em São Paulo e comecei a ver o pessoal com a plaqueta com nome esquisito “Smith”, não sei o quê, e não tinha nenhum Silva, nenhum João. Daí eu vi uma menina, Hélio, da cor da tua pele, eu falei “essa deve ser brasileira”, eu falei “boa tarde” ela respondeu: “boa tarde”. Ela era de Angola,  quem estava bancando essa menina lá? Era o seu país ou quem está dominando aquele país? É quem está dominando aquele país.

Depois, Braga Neto, conversei, tinha um pessoal do Exército também lá, sempre as nossas Forças Armadas, Marinha, Aeronáutica, sempre. E, logicamente, eu não vou perguntar o que estão fazendo aqui, o cara pode falar “eu vim passear”. Qual é a atividade principal aqui? Estamos estudando a blindagem de veículos com o grafeno, que quase tudo que está na área militar vai para a civil. E qual a vantagem disso tudo, bem, uma blindagem mais resistente com um peso em média 80% menor, ou seja, para o carro de vocês, que andam com carro blindado, em vez 300 kg de blindagem  pode ter 50, 40, 30 uma  economia enorme de combustível com grafeno. Estamos chegando lá, e que vem como um spray para blindagem,  inclusive com, roupa esse terno aqui poderia ser de grafeno e à prova de bala inclusive, para cabos de elevadores, olha economia, o peso dos cabos para o peso do grafeno onde um barbante levanta um elefante, onde um grama cobre um campo de futebol.

 

Há questões do nióbio também, fantásticas, há questões desses dois materiais onde se pulverizar plantações de amora para que o bicho-da-seda faça uma amora com grafeno, ou nióbio, onde aí é com o Marcos Pontes,  revestimento de caças como esses super mísseis supersônicos que são feitos agora, eu não sei., com toda certeza de nióbio, tendo em  vista o seu ponto de fusão, na ordem de 2.500 graus celsius. E o Brasil esteve aqui, vou para encerramento, esteve aqui no início 2019 um cientista russo que havia descoberto o grafeno em dado momento temos gravado,  ele autorizou, ele falou “por que vocês fazem isso com a sua Pátria? Por que vocês vendem Commodities? Isso vai faltar para o neto de vocês”, para o meu neto também, porque que não se agrega valor a isso? Porque se vende a mina de Catalão a um outro país? Porque se quer negociar a mina de Araxá com outro país?

Por que não se explora na região de seis lagos este material agregando valor com outro país? Eu procurei outro país, estamos em tratativas ainda, eu tenho que procurar um país bélico-nuclear para discutir esse assunto, senão o mundo cai na  nossa cabeça.

Se bem que agora, Tereza Cristina, a pressão ambiental vai diminuir, afinal de contas a Europa quer acabar com a história de terras para descanso, porque sabem que a guerra pela segurança alimentar está aí não é apenas energia. E nós aqui temos tudo para sermos uma grande nação, para sermos exemplo para o mundo. O que falta? Que alguns poucos não nos atrapalhem. Se não tem ideias, cala a boca, bota a tua toga e fica, sem encher o saco dos outros, como atrapalham o Brasil.

Tereza, ministro Bento não tá aqui, o decreto das cavidades, porque segurar isso, a Tereza Cristina me procurou em 2019, para encerrar, olha a que ponto está o nosso Brasil, tem muita coisa a falar. Ela ficou, ela é  baixinha, muita coragem, mas ela é meio franzina, “presidente tinha que  assinar um  decreto aqui revogando outro decreto, mas o senhor vai apanhar muito dos ambientalistas”. O que é isso, Tereza? “Você sabia, presidente, (e eu não sabia) que é proibido plantar cana-de-açúcar no estado do Amazonas?” E eu não sabia. Assinei um decreto revogando isso, não podia plantar cana-de-açúcar no estado do Amazonas. Será que alguém quer transformar a Floresta Amazônica num canavial?

O que adianta nós temos a foz do Rio Madeira, um potencial enorme de potássio, se não podemos explorar. O que adianta, Ciro Nogueira, você que é do Nordeste, Gilson também, ter lá um potencial hídrico incalculável, não falo o Rio Coutinho que é de Roraima, se você não pode fazer uma hidrelétrica ali, uma não, várias hidrelétricas, que pelo volume do rio  e pela cota 600, você consegue energia limpa para todo o norte do nordeste e para toda região norte, em vez  fazer  de um linhão de Tucuruí, de Manaus para Boa Vista, vamos ao contrário de Boa Vista para Manaus. E os ambientalistas nada falam do consumo, até há pouco tempo, dos mais de um milhão de litros de óleo diesel para dar energia elétrica para o pessoal de Roraima. O que falta nós, para que Cancun, se você for vir para a baía de Angra?

Tenho compromisso de uma autoridade do outro lado do mundo de investir um bilhão de reais para fazer o maior polo turístico do mundo na Baía de Angra, mas não pode porque tem um decreto ambiental que demarcou estação ecológica de  Tamoios, 29 acidentes geográficos no raio de 1km não pode fazer nada. É revogar o decreto. Decreto ambiental que revoga é a lei. Dificuldade. Não quero culpar o presidente de nenhuma casa, dificuldade para os interesses mais variados que existem nas bancadas, ou até mesmo individualmente. Em vez de ir para Cancun, quem tem dinheiro, obviamente, eu não sou aquele vai falar “vá para Dubai”, poderia ir para a baía de Angra, “vá para a baía de Angra e ganhe uma multa”. É o chavão, como sempre dizia no Rio, “conheça Niterói e  ganhe uma multa de trânsito”.

Nós temos tudo aqui, tudo. Ninguém tem reservas minerais, terrenos, áreas férteis, ninguém tem turismo, ninguém tem um mar territorial como esse para pesca, que inclusive o Jorge Seif, que também está nos deixando hoje, buscou junto ao Supremo e conseguiu, dado o perfil do ministro, revogar uma lei do estado do Rio Grande do Sul sobre ar territorial, era proibido  fazer pesca de arrasto. Proíbam, mas proíbam também o gaúcho de comprar camarão que vem da Argentina, porque não era pescado ali no Rio Grande do Sul, Onyx, mas o camarão migrava para o sul, ia para a  Argentina, era pescado lá e era vendido no Brasil.

Conseguimos revogar isso daí, voltou a funcionar a pesca, um trabalho fantástico feito pelo Jorge Seif, fantástico. Eu não sabia, confesso, da grandiosidade da pesca, que inclusive o Jorge Seif tem negociado com o presidente do Paraguai criar tilápia no Lago de Itaipu. Vamos, caso o Parlamento paraguaio concorde, é outro problema, nós vamos aumentar em 40% o pescado no Brasil é uma secretaria que merece voltar ao status de ministério.

O Brasil é fantástico. O seu povo, não é demagogia, é fantástico também. Não temos uma briga da direita contra esquerda. Temos o bem contra o mal e o bem vai vencer. Os nossos irmãos índios, os indígenas, não querem continuar tendo sua terra como se fossem animais de zoológico. Bem, encerrando aqui, porque eu já ocupei o tempo equivalente a todos vocês que estavam aqui.

Eu quero agradecer os ministros que nos deixam hoje. Boa sorte, tenho certeza que todos vocês serão vitoriosos, não por vocês, mas para o bem do seu respectivo estado e para bem do nosso país.

Aos que estão chegando, tive uma reunião com eles há dois dias, até eu perguntei “vocês têm certeza dessa decisão de assumir?”, porque não é fácil, são olhados com lupa e todos querem contribuir com seu país. Falei para eles exatamente o que falei para aqueles quando eu os nomeei em janeiro de 2019, “o ministério é de vocês, eu tenho poder de veto, se perceber algo que está acontecendo de errado ou que não está indo muito bem, converso com vocês. Portas abertas aqui”. É uma tremenda responsabilidade e vocês sabem que uma gota d’água, o outro lado faz disso um tsunami, tentando acusá-lo de tudo. Sejam fortes, não aceitem peruadas de quem quer que seja. Todos os cargos são de vocês, não negociem, façam o que tem que fazer, sigam o exemplo de quem vocês pegaram o  ministério agora à exceção da SEGOV, que é um ministro palaciano, todos que estão alçados agora a situação de ministros, foram indicados pelos seus respectivos titulares. Alguns, obviamente, tentaram mudar isso aí, eu não aceitei. Podem ter certeza, antes de vocês eu vou cobrar de quem sai, quem está em campanha e sei que vocês são de confiança, do então, até agora há pouco, titulares. Então peço a Deus que os ilumine e os proteja. Boa sorte aos nossos candidatos e vamos em frente, que o Brasil é nosso. Abraço a todos.

 

Deus, Pátria, família.

0 comentários:

Postar um comentário