O Supremo Tribunal Federal
formou, nesta segunda-feira (5), maioria para o arquivamento de um pedido de
investigação sobre depósitos em cheques realizados na conta da primeira dama,
Michele Bolsonaro, entre 2011 e 2016, que somam R$ 89 mil.
Todos os cheques
pertenciam ao ex-assessor parlamentar de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, o
que acabou levando à suspeita de que os valores corresponderiam a devolução de
salários de assessores de gabinete, pela prática conhecida como rachadinha. O
presidente Jair Bolsonaro, à época, negou a ilegalidade e explicou que
tratava-se de devolução de empréstimos realizados a Queiroz, que mantinha uma
relação de confiança, que já vinha de longa data, com a família.
O próprio Ministério
Público Federal já havia informado que não havia elementos capazes de
justificar a abertura de investigação sobre os depósitos, o que acaba de ser
confirmado pela decisão do STF.
Somando-se todos os votos
pelo arquivamento da notícia-crime, além de Marco Aurélio Mello, relator,
acompanharam, os ministros Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Kassio Nunes
Marques, Ricardo Lewandowski e Rosa Weber
O caso é debatido em
plenário virtual do STF, onde os ministros encaminham os votos à distância, por
meio de um sistema online.
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