Durante reunião na
Comissão da Covid do Senado Federal, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga previu
que até o final do ano toda a população brasileira acima de 18 anos estará
vacinada contra o novo coronavírus.
“Pelo ritmo que a nossa
campanha vem adquirindo no último mês, já é possível antever que toda a
população vacinável, ou seja, acima de 18 anos, pode ser imunizada com uma dose
até o mês de setembro, e que tenhamos toda ela vacinada até o final do ano de 2021.
Consideramos, dentro das condições da carência de vacinas do mundo, uma meta
bastante razoável” afirmou o ministro.
Na oportunidade Queiroga
anunciou a chegada nesta terça (22), no aeroporto de Guarulhos (SP), do
primeiro lote de 1,5 milhão de vacinas da Janssen, que imunizam em dose única.
Será o quarto tipo utilizado no Brasil, depois das vacinas CoronaVac,
AstraZeneca e Pfizer.
O ministro também prometeu
o aumento da testagem da população, reconhecendo que até agora o Brasil
"testou pouco". A testagem em grande escala permite identificar casos
assintomáticos e tomar medidas de isolamento, reduzindo a transmissão do vírus.
“A política do Ministério
da Saúde tem dois pilares: os testes na atenção primária, dedicados aos
pacientes sintomáticos; e os testes em ambientes de grande circulação, a
exemplo de metrô, rodoviárias e aeroportos, para aqueles assintomáticos.
Já distribuímos mais de 3 milhões de testes rápidos, e estamos em tratativas
para aquisição de mais 10 milhões. Nosso objetivo é testar até 20 milhões todos
os meses.”
Queiroga lembrou que já
foram adquiridos mais de 630 milhões de doses, das quais mais de 120 milhões já
foram distribuídos. Segundo ele, já existe capacidade para ministrar 2,4
milhões de vacinas diárias, "desde que tenhamos doses suficientes".
Citou ainda estudos que estão monitorando a prevalência das diversas variantes
do vírus e as ações da pasta para habilitar um número maior de leitos
hospitalares e distribuir kits de intubação e oxigênio.
Investigação
Os senadores Marcos do Val
(Podemos-ES), Espiridião Amin (PP-SC) e Soraya Thronicke (PSL-MS) prestaram
solidariedade ao ministro, lamentando que a CPI da Pandemia o tenha colocado
sob a condição de investigado.
“A história vai
classificar este pecado de submeter o ministro da Saúde, em pleno exercício da
sua missão, à condição de investigado, como quinta-colunismo” disse Amin,
usando expressão associada à sabotagem.
O ministro agradeceu o
apoio dos senadores.
“Estou fazendo minha
parte: ajudar o Brasil a superar essa crise sanitária. Nunca ninguém me deu uma
oportunidade como essa que o presidente Bolsonaro me deu. Nunca pensei que
fosse fácil. Seremos vitoriosos contra o nosso único inimigo, que é o vírus.”
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