Lixo e mato tomam conta de terreno abandonado da Associação de Moradores das Malvinas


Vladimir Chaves

O local que funcionou a histórica e combativa Associação de Moradores do bairro das Malvinas (bairro mais populoso de Campina Grande) segue abandonado. Depois de passar meses em ruínas, a antiga edificação foi demolida no dia 23 de março deste ano de 2017, evento este, amplamente anunciado pela atual diretoria da entidade, como sendo o “presente para o bairro” em seu aniversário, já que a data escolhida foi justamente à mesma que ocorrerá a ocupação do bairro no ano de 1983.

Do lado de dentro da antiga edificação, os sinais de abandono são evidentes, com muito mato, o local tornou-se um espaço propicio para a proliferação do mosquito da dengue. Com muitas residências, creche e escolas na vizinhança, o espaço é sem dúvidas um problema de saúde pública. Como se não bastasse, é preciso salientar que o local tornou-se ideal para o consumo de drogas, gerando insegurança para estudantes e moradores que transitam nas proximidades do terreno abandonado.

Do lado de fora a situação é ainda pior, a calçada foi tomada pelo mato, lixo e entulhos restantes da demolição do prédio, impossibilitando o trânsito dos pedestres, que tem que disputar espaços com veículos automotores na rua, desta feita, colocando suas vidas em risco.

A Associação de Moradores das Malvinas, desde que demoliu sua histórica sede, não tem um endereço oficial, impossibilitando o acesso dos moradores e suas demandas a entidade. Informações dão conta, que pelo menos três endereços já foram utilizados pela mesma. Por se tratar de um grave problema de mobilidade urbana, segurança e saúde pública. Esperamos que sejam tomadas as devidas providencias o mais rápido possível pelas autoridades competentes.


Por Mércio Franklin

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