“E não sejais cúmplices nas
obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as.” (Efésios 5:11)
A Palavra de Deus nos chama
a uma postura firme: não compactuar com o erro. Isso significa que o cristão
não pode “passar pano” para o pecado, nem mesmo quando praticado por alguém que
diz amar a Deus, mas age contra a Sua Palavra. O verdadeiro amor não encobre a
verdade; pelo contrário, conduz ao arrependimento.
O papel do cristão não é
proteger o que está errado, mas expor, corrigir e chamar ao arrependimento. A
Bíblia é clara:
“Ai dos que ao mal chamam
bem, e ao bem, mal; que fazem da escuridade luz, e da luz, escuridade; e fazem
do amargo doce, e do doce amargo!” (Isaías 5:20)
Quando alguém silencia
diante do erro por medo, conveniência ou favoritismo, está se tornando
cúmplice. Não existe neutralidade no Reino de Deus: ou se está do lado da
verdade, ou se está contra ela. Jesus mesmo afirmou que “quem não é por mim é
contra mim” (Mateus 12:30).
Defender um pecado porque
foi cometido por um líder ou por alguém que admiramos não é amor. É engano.
Amar de verdade é confrontar com base nas Escrituras, visando a restauração.
Essa cegueira espiritual é
um terreno fértil para enganos maiores. A Bíblia alerta que o espírito do
engano trabalhará para seduzir as nações e afastá-las de Deus (Apocalipse
20:8). Quando a igreja troca o culto a Deus por adoração a homens, líderes
ou sistemas, está caminhando para idolatria, e idolatria é pecado,
independentemente do formato que assuma.
O centro sempre deve ser
Cristo
Infelizmente, em muitos
lugares, o culto deixou de ter Cristo como centro. Trocar a adoração ao Senhor
por aplausos a homens ou pela exaltação de nomes e marcas é desviar-se do
propósito principal. A igreja existe para glorificar a Deus, não para adorar
homens.
O apóstolo Paulo escreveu:
“Pois dele, e por meio dele,
e para ele são todas as coisas. A ele seja a glória para sempre!” (Romanos
11:36)
Que nunca nos esqueçamos
disso.
Enfim, pecado é pecado, não
importa de quem seja. O cristão fiel não se cala diante do erro, não se curva à
pressão e não troca a verdade pela aprovação humana. No fim, todos estaremos
diante do justo Juiz, e a única defesa será termos vivido segundo a Sua
Palavra.
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