Pecado é pecado: essa é uma verdade bíblica que muitos ignoram


Vladimir Chaves

“E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as.” (Efésios 5:11)

A Palavra de Deus nos chama a uma postura firme: não compactuar com o erro. Isso significa que o cristão não pode “passar pano” para o pecado, nem mesmo quando praticado por alguém que diz amar a Deus, mas age contra a Sua Palavra. O verdadeiro amor não encobre a verdade; pelo contrário, conduz ao arrependimento.

O papel do cristão não é proteger o que está errado, mas expor, corrigir e chamar ao arrependimento. A Bíblia é clara:

“Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem, mal; que fazem da escuridade luz, e da luz, escuridade; e fazem do amargo doce, e do doce amargo!” (Isaías 5:20)

Quando alguém silencia diante do erro por medo, conveniência ou favoritismo, está se tornando cúmplice. Não existe neutralidade no Reino de Deus: ou se está do lado da verdade, ou se está contra ela. Jesus mesmo afirmou que “quem não é por mim é contra mim” (Mateus 12:30).

Defender um pecado porque foi cometido por um líder ou por alguém que admiramos não é amor. É engano. Amar de verdade é confrontar com base nas Escrituras, visando a restauração.

Essa cegueira espiritual é um terreno fértil para enganos maiores. A Bíblia alerta que o espírito do engano trabalhará para seduzir as nações e afastá-las de Deus (Apocalipse 20:8). Quando a igreja troca o culto a Deus por adoração a homens, líderes ou sistemas, está caminhando para idolatria, e idolatria é pecado, independentemente do formato que assuma.

O centro sempre deve ser Cristo

Infelizmente, em muitos lugares, o culto deixou de ter Cristo como centro. Trocar a adoração ao Senhor por aplausos a homens ou pela exaltação de nomes e marcas é desviar-se do propósito principal. A igreja existe para glorificar a Deus, não para adorar homens.

O apóstolo Paulo escreveu:

“Pois dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele seja a glória para sempre!” (Romanos 11:36)

Que nunca nos esqueçamos disso.

Enfim, pecado é pecado, não importa de quem seja. O cristão fiel não se cala diante do erro, não se curva à pressão e não troca a verdade pela aprovação humana. No fim, todos estaremos diante do justo Juiz, e a única defesa será termos vivido segundo a Sua Palavra.

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