O Dia dos Pais é uma data de
reconhecimento e gratidão aos homens que exercem o papel de pai, cuidando,
orientando e protegendo suas famílias. É justo honrar e demonstrar carinho por
eles, afinal, a Bíblia nos incentiva a dar honra a quem merece honra (Romanos
13:7). No entanto, quando nos reunimos no templo do Senhor, o centro de
toda adoração e exaltação deve ser unicamente Deus, o nosso Pai celestial.
O próprio Jesus nos ensinou
a orar dizendo:
“Portanto, vós orareis
assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome” (Mateus
6:9).
Na igreja, não há espaço
para dividir a glória. Por mais que tenhamos pais terrenos a quem amamos,
nenhum deles pode receber a adoração que pertence exclusivamente ao Senhor. A
adoração é um ato sagrado, reservado para Aquele que é o Criador de todas as coisas
e o Pai de todos os que creem.
A Palavra de Deus é clara:
“Eu sou o Senhor; este é o
meu nome; a minha glória, pois, não darei a outrem, nem o meu louvor às imagens
de escultura” (Isaías 42:8).
Isso significa que, no
culto, não é apropriado transformar a reunião em um tributo humano, por mais
digno que seja o homenageado. Pais terrenos podem ser honrados no ambiente
familiar, em encontros sociais e até no contexto comunitário, mas o culto congregacional
deve manter seu foco absoluto no Senhor.
O apóstolo Tiago nos lembra
que:
“Toda boa dádiva e todo dom
perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem
sombra de variação” (Tiago 1:17).
Ou seja, até mesmo a bênção
de termos pais amorosos é um presente que vem de Deus. Ele é a fonte, o
provedor e o exemplo perfeito de paternidade.
No Dia dos Pais, é bonito e
legítimo expressar amor, mas é mais precioso ainda reconhecer que há um Pai
eterno, que jamais nos abandona e cujo amor é incomparável:
“Como um pai se compadece de
seus filhos, assim o Senhor se compadece daqueles que o temem” (Salmos
103:13).
Portanto, que o Dia dos Pais
seja também um convite para olhar para cima e render louvores ao Pai celestial.
No templo, todo tributo, toda glória e toda adoração pertencem somente a Ele.
Honrar nossos pais terrenos
é mandamento divino (Êxodo 20:12), mas no culto ao Senhor, a prioridade
é sempre o Pai eterno. Se celebrarmos esta data lembrando disso, não apenas
cumpriremos a Palavra, mas também daremos o exemplo de que a adoração
verdadeira não se mistura com a exaltação humana, ela é exclusiva, pura e
direcionada ao Deus que é, foi e sempre será nosso Pai perfeito.
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