Pérgamo: A igreja que morava onde estava o trono de Satanás


Vladimir Chaves


“Conheço as tuas obras, e onde habitas, que é onde está o trono de Satanás; e reténs o meu nome, e não negaste a minha fé...” (Apocalipse 2:13a)

A carta à igreja de Pérgamo, registrada em Apocalipse 2:12-17, revela uma comunidade cristã que vivia sob intensa pressão espiritual e cultural. Jesus reconhece algo impressionante: eles habitavam num lugar onde estava o “trono de Satanás”, uma referência ao ambiente profundamente corrompido pela idolatria, perversão moral e perseguição.

Mesmo em um local hostil à fé, muitos membros da igreja de Pérgamo permaneciam firmes. O próprio Senhor elogia: “Reténs o meu nome, e não negaste a minha fé, mesmo nos dias de Antipas, minha fiel testemunha” (Ap2.13). Eles não se curvaram ao medo, nem negaram o nome de Cristo diante da oposição.

Apesar da fidelidade de alguns, Jesus repreende a igreja por tolerar doutrinas que corrompiam a verdade. Havia entre eles os que seguiam os ensinos de Balaão e dos nicolaítas — influências que promoviam imoralidade e idolatria no seio da congregação. A mensagem é clara: não basta resistir à perseguição externa; é preciso vigiar contra a corrupção interna.

Assim como Pérgamo, muitas igrejas atuais vivem cercadas por um mundo que exalta valores contrários aos de Deus. Permanecer fiel, hoje, exige discernimento e coragem. Não podemos negociar a verdade em nome da aceitação cultural, nem permitir que doutrinas antibíblicas se infiltrem disfarçadas de "tolerância" ou "inclusão".

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