Bruno explica próximos passos para a requalificação da Feira Central, Prefeitura já tem garantidos mais de R$ 50 milhões para a obra


Vladimir Chaves

O prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima recebeu o resultado do Concurso Público Nacional de Arquitetura e Urbanismo para a Requalificação da Feira Central de Campina Grande. Durante a solenidade, que aconteceu no Auditório da ESAC, Bruno explicou quais serão os próximos passos para que a nova Feira se torne realidade e disse que a Prefeitura já tem garantidos os recursos necessários para as intervenções, na ordem de mais de R$ 50 milhões, por meio do financiamento internacional do Fundo Financeiro para Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata).

Os investimentos iniciaram na parte de projetos, com a realização do Concurso Feira de Campina Grande, promovido pela Prefeitura e organizado pelo Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB). A equipe que conquistou o 1º lugar, entre 22 propostas enviadas por arquitetos de todo o Brasil, foi o Escritório Manoel Belisario Arquitetura, da cidade de Umari/CE, que receberá o prêmio principal no valor de R$ 200 mil, mais a assinatura do contrato para o desenvolvimento dos demais projetos executivos e complementares, totalizando R$ 2.468.50,27.

Segundo o prefeito, a previsão é de que o contrato com a equipe vencedora seja assinado nos próximos dias, no mês de maio, para dar prosseguimento à elaboração dos projetos executivos e complementares das obras. Bruno também explicou que esses projetos executivos deverão ser entregues por etapas, de acordo com o cronograma previsto na minuta do contrato, assim como as intervenções na Feira, que acontecerão gradativamente, começando pela requalificação dos Armazéns que ficam próximos ao Mercado Central.

“O próximo passo é a assinatura do contrato com os vencedores, já nos primeiros dias do mês de maio, para eles começarem a elaboração dos projetos executivos complementares e a Prefeitura começar as intervenções. Temos cinco concursos em um só, abrangendo a Feira Central como um todo: Mercado Central, Armazéns, Cassino Eldorado, as ruas e o largo do pau do meio. Iniciaremos as intervenções pelos armazéns, para poder diminuir o impacto na vida da própria Feira. Resolvendo os armazéns, nós poderemos mover temporariamente os feirantes. Por exemplo, quando formos fazer a Feira de Flores, vamos tirar os feirantes de lá e colocá-los nos armazéns, para fazermos toda a rua, esgoto, drenagem, organizar tudo e, depois, eles voltam para seus espaços. Assim acontecerá sucessivamente, até concluirmos toda a obra”, detalhou o prefeito Bruno.

Investimentos para tornar a nova Feira Central realidade

O prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima, destacou que a Prefeitura já tem garantidos mais de R$ 50 milhões para a execução das obras de Requalificação da Feira Central, por meio de um financiamento internacional, que está sendo contratado junto ao Fonplata, uma entidade financeira do Tratado da Bacia do Prata, que apoia técnica e financeiramente a realização de estudos, projetos, programas, obras e iniciativas que promovam o desenvolvimento dos países membros da Bacia do Prata: Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai. Esse financiamento só foi possível porque a gestão de Bruno conseguiu quitar dívidas antigas e colocar Campina Grande na classificação A no índice do Ministério da Economia do Governo Federal sobre reconhecimento da capacidade de pagamento (liquidez orçamentária).

“Só em projetos, incluindo projetos arquitetônico, urbanístico, de drenagem, esgotamento, pavimentação das ruas, o investimento será de quase R$ 2,5 milhões. Para a execução da obra, nós já temos garantidos, pelo financiamento internacional, mais de R$ 50 milhões e isso foi possível graças a nossa atual capacidade de captar investimentos. Assim, estamos ansiosos para entregar uma nova Feira e um novo Mercado Central para Campina Grande, resolvendo uma discussão que vem se arrastando há mais de 50 anos”, destacou Bruno.

O Concurso Feira de Campina Grande foi promovido pela Prefeitura Municipal e organizado pelo Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), com o apoio do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR), do Conselho de Arquitetura e Urbanismo da Paraíba (CAU/PB), do Instituto de Arquitetos do Brasil - Departamento da Paraíba (IAB/PB) e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

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