Primeiro a discursar na Assembleia Geral das Organizações das Nações Unidas (ONU), o presidente Jair Bolsonaro mostrou o Brasil que a imprensa suja e a esquerda brasileira tenta esconder do mundo, usando da coragem que lhe é peculiar ousou ao defender a autonomia médica e o tratamento precoce no enfrentamento a pandemia do Corona vírus, além de se posicionar claramente contra a ditadura do passaporte sanitário.
Liberdade, democracia,
desenvolvimento, patriotismo, honestidade, família e Deus deram o norte do
discurso do presidente que já é tido pela maioria do povo brasileiro como o
melhor de toda a historia republicana da nação brasileira.
Confira a íntegra do
discurso;
Senhor Secretário-Geral
das Nações Unidas, António Guterres, Senhores Chefes de Estado e de Governo e
demais chefes de delegação, Senhoras e senhores, É uma honra abrir novamente a
Assembleia-Geral das Nações Unidas.
Venho aqui mostrar o
Brasil diferente daquilo publicado em jornais ou visto em televisões.
O Brasil mudou, e muito,
depois que assumimos o governo em janeiro de 2019.
Estamos há 2 anos e 8
meses sem qualquer caso concreto de corrupção.
O Brasil tem um presidente
que acredita em Deus, respeita a Constituição e seus militares, valoriza a
família e deve lealdade a seu povo.
Isso é muito, é uma sólida
base, se levarmos em conta que estávamos à beira do socialismo.
Nossas estatais davam
prejuízos de bilhões de dólares, hoje são lucrativas.
Nosso Banco de
Desenvolvimento era usado para financiar obras em países comunistas, sem
garantias. Quem honra esses compromissos é o próprio povo brasileiro.
Tudo isso mudou. Apresento
agora um novo Brasil com sua credibilidade já recuperada.
O Brasil possui o maior
programa de parceria de investimentos com a iniciativa privada de sua história.
Programa que já é uma realidade e está em franca execução.
Até aqui, foram
contratados US$ 100 bilhões de novos investimentos e arrecadados US$ 23 bilhões
em outorgas.
Na área de infraestrutura,
leiloamos, para a iniciativa privada, 34 aeroportos e 29 terminais portuários.
Já são mais de US$ 6
bilhões em contratos privados para novas ferrovias. Introduzimos o sistema de
autorizações ferroviárias, o que aproxima nosso modelo ao americano. Em poucos
dias, recebemos 14 requerimentos de autorizações para novas ferrovias com quase
US$ 15 bilhões de investimentos privados.
Em nosso governo
promovemos o ressurgimento do modal ferroviário. Como reflexo, menor consumo de
combustíveis fósseis e redução do custo Brasil, em especial no barateamento da
produção de alimentos.
Grande avanço vem
acontecendo na área do saneamento básico. O maior leilão da história no setor
foi realizado em abril, com concessão ao setor privado dos serviços de
distribuição de água e esgoto no Rio de Janeiro.
Temos tudo o que
investidor procura: um grande mercado consumidor, excelentes ativos, tradição
de respeito a contratos e confiança no nosso governo.
Também anuncio que nos
próximos dias, realizaremos o leilão para implementação da tecnologia 5G no
Brasil.
Nossa moderna e
sustentável agricultura de baixo carbono alimenta mais de 1 bilhão de pessoas
no mundo e utiliza apenas 8% do território nacional.
Nenhum país do mundo
possui uma legislação ambiental tão completa.
Nosso Código Florestal deve servir de exemplo para outros países.
O Brasil é um país com
dimensões continentais, com grandes desafios ambientais.
São 8,5 milhões de
quilômetros quadrados, dos quais 66% são vegetação nativa, a mesma desde o seu
descobrimento, em 1500.
Somente no bioma
amazônico, 84% da floresta está intacta, abrigando a maior biodiversidade do
planeta. Lembro que a região amazônica equivale à área de toda a Europa
Ocidental.
Antecipamos, de 2060 para
2050, o objetivo de alcançar a neutralidade climática. Os recursos humanos e
financeiros, destinados ao fortalecimento dos órgãos ambientais, foram
dobrados, com vistas a zerar o desmatamento ilegal.
E os resultados desta
importante ação já começaram a aparecer!
Na Amazônia, tivemos uma
redução de 32% do desmatamento no mês de agosto, quando comparado a agosto do
ano anterior.
Qual país do mundo tem uma
política de preservação ambiental como a nossa?
Os senhores estão
convidados a visitar a nossa Amazônia!
O Brasil já é um exemplo
na geração de energia com 83% advinda de fontes renováveis.
Por ocasião da COP-26,
buscaremos consenso sobre as regras do mercado de crédito de carbono global.
Esperamos que os países industrializados cumpram efetivamente seus compromissos
com o financiamento de clima em volumes relevantes.
O futuro do emprego verde
está no Brasil: energia renovável, agricultura sustentável, indústria de baixa
emissão, saneamento básico, tratamento de resíduos e turismo.
Ratificamos a Convenção
Interamericana contra o Racismo e Formas Correlatas de Intolerância.
Temos a família tradicional como fundamento da civilização. E a liberdade do ser humano só se completa com a liberdade de culto e expressão.
14% do território
nacional, ou seja, mais de 110 milhões de hectares, uma área equivalente a
Alemanha e França juntas, é destinada às reservas indígenas. Nessas regiões,
600.000 índios vivem em liberdade e cada vez mais desejam utilizar suas terras
para a agricultura e outras atividades.
O Brasil sempre participou
em Missões de Paz da ONU. De Suez até o Congo, passando pelo Haiti e Líbano.
Nosso país sempre acolheu
refugiados. Em nossa fronteira com a vizinha Venezuela, a Operação Acolhida, do
Governo Federal, já recebeu 400 mil venezuelanos deslocados devido à grave
crise político-econômica gerada pela ditadura bolivariana.
O futuro do Afeganistão
também nos causa profunda apreensão. Concederemos visto humanitário para
cristãos, mulheres, crianças e juízes afegãos.
Nesses 20 anos dos
atentados contra os Estados Unidos da América, em 11 de setembro de 2001,
reitero nosso repúdio ao terrorismo em todas suas formas.
Em 2022, voltaremos a
ocupar uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU. Agradeço aos 181 países, em
um universo de 190, que confiaram no Brasil. Reflexo de uma política externa
séria e responsável promovida pelo nosso Ministério de Relações Exteriores.
Apoiamos uma Reforma do
Conselho de Segurança ONU, onde buscamos um assento permanente.
A pandemia pegou a todos
de surpresa em 2020. Lamentamos todas as mortes ocorridas no Brasil e no mundo.
Sempre defendi combater o
vírus e o desemprego de forma simultânea e com a mesma responsabilidade. As
medidas de isolamento e lockdown deixaram um legado de inflação, em especial,
nos gêneros alimentícios no mundo todo.
No Brasil, para atender
aqueles mais humildes, obrigados a ficar em casa por decisão de governadores e
prefeitos e que perderam sua renda, concedemos um auxílio emergencial de US$
800 para 68 milhões de pessoas em 2020.
Lembro que terminamos
2020, ano da pandemia, com mais empregos formais do que em dezembro de 2019,
graças às ações do nosso governo com programas de manutenção de emprego e renda
que nos custaram cerca de US$ 40 bilhões.
Somente nos primeiros 7
meses desse ano, criamos aproximadamente 1 milhão e 800 mil novos empregos.
Lembro ainda que o nosso crescimento para 2021 está estimado em 5%.
Até o momento, o Governo
Federal distribuiu mais de 260 milhões de doses de vacinas e mais de 140
milhões de brasileiros já receberam, pelo menos, a primeira dose, o que
representa quase 90% da população adulta. 80% da população indígena também já
foi totalmente vacinada. Até novembro, todos que escolheram ser vacinados no
Brasil, serão atendidos.
Apoiamos a vacinação,
contudo o nosso governo tem se posicionado contrário ao passaporte sanitário ou
a qualquer obrigação relacionada a vacina.
Desde o início da
pandemia, apoiamos a autonomia do médico na busca do tratamento precoce,
seguindo recomendação do nosso Conselho Federal de Medicina.
Eu mesmo fui um desses que
fez tratamento inicial. Respeitamos a relação médico-paciente na decisão da
medicação a ser utilizada e no seu uso off-label.
Não entendemos porque
muitos países, juntamente com grande parte da mídia, se colocaram contra o
tratamento inicial.
A história e a ciência
saberão responsabilizar a todos.
No último 7 de setembro,
data de nossa Independência, milhões de brasileiros, de forma pacífica e
patriótica, foram às ruas, na maior manifestação de nossa história, mostrar que
não abrem mão da democracia, das liberdades individuais e de apoio ao nosso
governo.
Como demonstrado, o Brasil
vive novos tempos. Na economia, temos um dos melhores desempenhos entre os
emergentes.
Meu governo recuperou a
credibilidade externa e, hoje, se apresenta como um dos melhores destinos para
investimentos.
É aqui, nesta Assembleia
Geral, que, vislumbramos um mundo de mais liberdade, democracia, prosperidade e
paz.
Deus abençoe a todos.
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