O ministro-chefe da Casa
Civil, Luiz Eduardo Ramos, declarou que a realização da Copa América no Brasil
ainda está em negociação entre o governo federal e a Confederação Sul-Americana
de Futebol (Conmebol), por meio da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Pela manhã, a entidade confirmou a mudança de sede do torneio, que seria
realizado na Argentina e na Colômbia, mas será transferido para o Brasil.
"Ainda não tem nada
certo, quero pontuar de uma forma bem clara, estamos no meio do processo, mas
não vamos nos furtar a uma demanda, caso seja possível, de atender",
afirmou o ministro em declaração à imprensa no Palácio do Planalto.
Segundo Ramos, o governo
estabeleceu exigências nas primeiras conversas que manteve com a CBF. "São
10 times, com dois grupos, 65 pessoas por cada delegação. Todos vacinados. Foi à
imposição que nós tratamos com a CBF. Até agora, não há documento firmado, apenas
essas tratativas. Bem como a seleção brasileira também será vacinada",
destacou.
Ramos informou que novas
conversas serão realizadas com a CBF nesta terça-feira (1º), quando deve ser
anunciada a decisão final sobre a realização do torneio no país. "É
importante destacar que esse evento, caso se realize, não terá público. Tem
saído algumas notícias com relação a público, [mas] não terá público",
enfatizou Ramos.
Sobre a definição das
cidades que poderão receber os jogos, o ministro disse que essa é uma
negociação que será feita pelas entidades organizadoras com os governos
estaduais e municipais.
Já o secretário especial
do Esporte, Marcelo Reis Magalhães, destacou que o evento é privado e que o
governo federal dará apenas o suporte para a entrada das delegações no país.
"Por se tratar de um
evento privado, é muito bom deixar isso bem claro, é um evento privado, que a
CBF negocie com estados e municípios onde vão ser as sedes. O governo federal
apenas dará toda a parte de estrutura para a entrada dessas equipes no país. É
basicamente isso".
Copa América
A Copa América, que é o
principal torneio de seleções da América do Sul, ocorrerá entre os dias 13 de
junho e 10 de julho, com a participação de 10 seleções divididas em dois
grupos. Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai estão no Grupo A. Brasil,
Colômbia, Equador, Peru e Venezuela formam o Grupo B.
Além da Argentina, a
previsão inicial da Conmebol era fazer o torneio também na Colômbia, que tinha
desistido anteriormente pela grave crise social que tomou conta do país.
De acordo com a Conmebol,
a premiação para o campeão da Copa América será de US$ 10 milhões (cerca de R$
57 milhões). E cada seleção participante receberá US$ 4 milhões (quase R$ 23
milhões). Em 2019, o Brasil, que foi o campeão, faturou US$ 7,5 milhões.
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