Luiz Couto afirma que Processo de Eleições Diretas do PT é uma fonte inesgotável de corrupção.


Vladimir Chaves

O Partido dos Trabalhadores segue em avançado estado de decomposição ética, agora não são apenas os opositores que fazem denuncias gravíssimas contra a legenda, às próprias lideranças do partido passaram a mostrar as “vísceras da legenda”, legenda que um dia gabou-se de ter a ética na politica como o seu maior patrimônio.

Um caso emblemático é o Processo de Eleições Diretas (PED), que durante muito tempo o PT gabou-se como símbolo da democracia interna. Agora a cada PED mais e mais denuncias surgem contra o Processo de Eleição Direta das direções da legenda, a mais nova denuncia partiu do deputado federal Luiz Couto, que durante entrevista a uma das emissoras de rádio da Capital, disse que o PED tornou-se uma fonte inesgotável de corrupção.

"Nós estamos lutando para uma mudança no PT, já expusemos essas propostas ao companheiro Lula. Tem pessoas que ficam na direção do partido e não têm vinculação nenhuma com os movimentos sociais. Queremos acabar com o PED porque, do jeito que está ele é uma fonte inesgotável de corrupção. Em alguns estados, os mortos votaram, queremos uma participação democrática dos filiados e que haja um comitê de finanças no controle dos recursos que o partido recebe para saber se o dinheiro é legítimo" detonou Couto.

Ainda segundo Couto, no ultimo PED o grupo do qual faz parte e que é formado pelas poucas lideranças que restam no partido, foi majoritariamente vencedor, mas que o outro agrupamento formado por pessoas que estão a serviço de outras legendas conseguiram diminuir o número de delegados eleitos pelo seu grupo.

"Nós ganhamos o processo eleitoral na Paraíba de forma limpa e séria e depois inventaram alguma coisa para tirar nossos delegados. Na verdade, a direção atual não quer perder. E o acusador também foi julgador da causa, que é o chefe de gabinete do presidente do PRB, Jutay Meneses. Ele é também secretário do PT e isso não deveria acontecer. Então, nós recorremos à Justiça. Por isso, nós queremos ter uma direção colegiada", explicou o deputado.


A referência dele foi à alegação de irregularidades feitas pelo grupo de Nabal Barreto, apoiador do secretário de Organização do PT da Paraíba, Jackson Macedo. Coube ao próprio Nabal e a Jackson julgar o pedido que Nabal fez, por este motivo, o grupo de Couto, Anísio, Anastácio e Giucélia não teve outra alternativa a não ser recorrer à Justiça Comum, a quem caberá a sentença que vai definir a eleição do PT da Paraíba.

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