O prefeito em exercício de
Campina Grande, Ronaldo Cunha Lima Filho, lamentou neste final de semana que
uma questão grave e de monumentais consequências como a crise hídrica por que
passa o município venha a servir de pauta política e não de cunho administrativo
por parte do Governo do Estado. “Estamos no limiar de um colapso sem
precedentes e temos de testemunhar uma total incapacidade ou negligência do
Palácio da Redenção em termos de respostas e resultados, embora há vários anos
esse quadro já vinha se desenhando”, desabafou Ronaldo.
Para Ronaldo Filho, o
mínimo que o governador Ricardo Coutinho poderia ter apresentado à população da
Paraíba era um planejamento de curto, médio e longo prazos para o enfrentamento
do problema. “Mas, abordado por um repórter em Campina Grande, há pouco mais de
um ano, o governador preferiu tripudiar do problema, perguntando se esperavam
que ele fizesse a dança da chuva”, relembra o prefeito em exercício.
Por parte do município,
Ronaldo Filho lembra que o prefeito Romero Rodrigues e equipe vêm se
mobilizando há vários meses, junto ao governo federal, em prol da liberação de
recursos para um plano emergencial que, pelo menos, atenue o impacto da crise
hídrica sobre uma cidade do porte de Campina Grande. Um plano, de pouco mais de
R$ 12 milhões, foi apresentado ao Ministério da Integração Nacional para
implementação de um conjunto de ações objetivas que assegurem o abastecimento
de água até que a chegada das águas da transposição.
A pressão agora, de acordo
com o prefeito em exercício, é para que os recursos federais sejam liberados o
mais breve possível, já que medidas objetivas por parte do Governo do Estado
não se concretizam, dando sempre lugar a discursos com viés político e confrontos
infrutíferos.
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