Congressista dos EUA convoca sessão especial sobre violação de direitos no Brasil


Vladimir Chaves



O deputado Christopher Henry Smith (Partido Republicano) – o mais antigo parlamentar na ativa no Congresso norte-americano – convidou o senador Eduardo Girão (Novo) para depor em uma sessão na Comissão dos Direitos Humanos da Câmara dos Representantes marcada para a próxima terça-feira (12).

O convite a Girão foi estendido aos senadores Jorge Seif (PL-SC) e ao deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), além de um grupo de 50 parlamentares brasileiros, entre eles, Marcel Van Hattem (Novo-RS),  Gustavo Gayer (PL-GO), Júlia Zanatta (PL-SC), Bia Kicis (PL-DF) e Magno Malta (PL-ES). Até o momento, apenas 11 membros do Congresso brasileiro confirmaram presença.

Na carta enviada a Girão, o congressista norte-americano destaca o interesse dos EUA em saber mais sobre o momento crítico da democracia no Brasil.

“Prezado Senador Eduardo Girão, escrevo para expressar a você meu interesse em saber mais sobre os acontecimentos recentes no Brasil”, escreveu Christopher Smith.

“Como sabem, alguns dos principais meios de comunicação do mundo publicaram relatos de graves violações dos direitos humanos e do Estado de direito por parte de funcionários do governo do Brasil”, ressaltou Smith, “Incluindo censura a meios de comunicação da oposição e outras violações da liberdade de expressão, como perseguição de críticos do governo Lula”, ressaltou o congressista, que também atua como copresidente da Comissão de Direitos Humanos  e presidente do Subcomitê Global de Direitos Humanos.

Bolsonaro reforça convite para viagem aos EUA

Ao ser informado do convite, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) enviou uma mensagem aos parlamentares para reforçar a importância do evento que faz parte da agenda oficial do Congresso dos EUA.

“Precisamos de uma comitiva forte para denunciar o que está acontecendo em nossa nação. Quanto maior for nossa comitiva, maior será o impacto. Contamos com a presença dos senhores”, escreveu Bolsonaro. “Essa pode ser nossa última chance”, reiterou o ex-presidente.

Paradoxo

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