Um relatório do Global Wind
Energy Council mostra que o Brasil passou para a sexta posição em ranking
internacional de energia eólica produzida em terra.
Em julho de 2022, a
energia eólica no Brasil atingiu a marca de 22 gigawatts (GW) de capacidade
instalada, suficiente para abastecer 28,8 milhões de residências por mês. Isso
equivale a 20 cidades como São Paulo. Segundo a Associação Brasileira de
Energia Eólica (ABEEólica), o setor representa 12% da matriz elétrica do país,
com 812 parques eólicos, distribuídos em 12 estados, e 9.294 aerogeradores em
operação. Só no mês de junho, o Brasil obteve um aumento de 165,6 megawatts
(MW) na matriz elétrica, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica
(Aneel). Do total, mais da metade (87,6 MW) são provenientes de parques
eólicos.
Brasil é o sexto maior
produtor de energia eólica em terra
Os dados mais recentes da
ABEEólica mostram que, de 2011 a 2022, a construção de parques eólicos gerou
quase 196 mil empregos, uma média de 10,7 empregos por MW instalado. Além
disso, cada R$ 1,00 investido em parques eólicos aumentou o PIB em cerca de R$ 2,90.
A diretora de Relações
Institucionais da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Mônica Messenberg,
destaca o avanço.
“A expansão dos parques
eólicos traz, além de geração de emprego e renda, inovação tecnológica,
desenvolvimento de novos modelos de negócios, além de outras facilidades que
devem melhorar a competitividade da indústria brasileira.”
Segundo a ABEEólica, desde
a instalação dos parques eólicos, o PIB real dos municípios cresceu 21,15% e o
Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) aumentou 20%.
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