Faltando apenas dois para
a eleição de segundo turno o deputado Jair Bolsonaro (PSL), tem
60,6% dos votos válidos e Fernando Haddad (PT), 39,4%, de acordo com o
levantamento divulgado nesta sexta-feira (dia 26) pelo instituto Paraná
Pesquisa. Os percentuais dos dois postulantes não consideram brancos, nulos e
indecisos. Se for contabilizar estes públicos, Jair tem 53% e Fernando 34,4%.
Os eleitores foram
questionados sobre o principal motivo de votar no Bolsonaro, entre os que
declaram apoio a ele. Representam 32,2% que optam por ele por entender que o
presidenciável “representa a mudança”; 6% não tem um motivo especial; 1,8% não
sabe; 19% escolhem Bolsonaro porque ele é contra o “Lula e o PT”.
Pelos projetos de
anticorrupção, são 6,9%; 6% porque o candidato defende “valores da família”.
Por considerar o candidato “honesto/confiável”, 4,4% optam por ele. Propostas
para segurança atraiu o voto de 4,3%. O mesmo percentual agrupa pessoas que se
identificam com Bolsonaro.
De forma genérica, 2,7%
escolheram ele por “suas propostas/planos de governo”. “Por não gostar de
Fernando Haddad”, 2,1% preferem votar em Jair Bolsonaro; 1,7% “pela defesa da
democracia”; o mesmo percentual é de quem considera o candidato “melhor” e 6,9%
citaram outros motivos.
O mesmo foi questionado
aos eleitores de Haddad. 20,3% dos eleitores votam no petista por não gostarem
de Jair, enquanto outros 12,5% pela defesa da democracia e 12,3% por Haddad ser
o candidato do ex-presidente Lula, do PT.
Somam 7% os eleitores que
escolheram o petista por se identificar com o discurso dele; 4,9% pela defesa
dos direitos humanos; 3,8% em virtude dos projetos para geração de emprego;
3,6% pelas propostas/plano de governo; 3,4% por causa dos planos para educação;
3,3% são os que votam no candidato por ele ser do PT.
Outros 3% querem o petista
porque ele defende os valores da família; 2,3% por sua experiência política;
1,8% pela saúde e o mesmo percentual de quem vota nele por achar que ele
representa a mudança. Outros 1,6% entendem que ele está do lado dos mais
necessitados, por isso vota em Haddad.
Somam 1,2% que citam a
área econômica como fator para escolha do petista para presidente; 1% que falam
da segurança como motivo do voto; 2,3% não sabem; 10% dizem que não há nenhum
motivo especial e 3,8% que citaram outros motivos.
Do total de eleitores do
Bolsonaro, 91% dizem que a escolha por ele é definitiva e 7,7% admitem que o voto
pode mudar até domingo (dia 28) e 0,6% não sabe ou não opinou.
Sobre os que escolhem
Fernando Haddad, 87,8% dizem que o voto está garantido e 11,4% considera mudar
até a votação, enquanto 0,8% não sabe ou não opinou.
O levantamento também quis
saber qual dos candidatos o eleitor não votaria de jeito nenhum, chegando,
desta forma, ao índice de rejeição. Haddad tem 54,5% e 39,4% não escolheria
Bolsonaro de maneira alguma.
Segundo o instituto
Pesquisa Paraná, 74,2% acreditam que Jair ganha a eleição e 17,9% apostam que
Fernando ganha. A pergunta é sobre a percepção do eleitor, independentemente de
quem ele vai votar nas urnas.
Prioridades – A consulta
quis saber do brasileiro qual prioridade de atuação do próximo presidente.
Saúde pública lidera a preocupação, com 35,2% dos eleitores considerando ações
na área como prioridade; 20,5% pensam que a segurança pública deve ser medida
urgente; 19,2% apontam educação; 8% geração de emprego; 4,5%, combate à
corrupção; 3,6%, recuperação da economia; 1,1%, área social e 2,2% fizeram
“outras citações”, enquanto 5,2% nem sabem e 0,5% disse “nenhuma”.
Pesquisa – O levantamento
ouviu 2.120 eleitores de 160 cidades, distribuídas nos 26 Estados, além do
Distrito Federal, entre 23 e 25 de outubro. O grau de confiança é de 95%, com
margem de erro de 2% para os resultados gerais.
Registrada sob o nº
BR-06785/2018 no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a pesquisa foi contratada
pela Empiricus Research Publicações LTDA.
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