Prefeitura de Campina Grande “trucida” a dignidade dos idosos que precisam do Cadastro Único.


Vladimir Chaves

Há quase uma semana que, ao me deslocar para o trabalho, testemunho um crime absurdo praticado contra idosos em frente à sede do “Programa Fome Zero” de Campina Grande, localizada na Rua Rodrigues Alves – Prata -. O que estão praticando contra aqueles idosos é imoral, indecente, desumano...

Para continuar recebendo as esmolas do Governo Federal, o desgoverno do ainda presidente Michel Temer, determinou que todos os idosos que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC), terão que estar inscritos no Cadastro Único, até o dia 31 de dezembro, sob pena de perder o “benefício”. O cadastro ficou a cargo das prefeituras e no caso de Campina Grande não houve preocupação algum em oferecer um mínimo de respeito aos velhinhos, diariamente, logo nas primeiras horas do dia centenas de velhinhos aglomeram-se nas calçadas da Rua Rodrigues Alves, expostos a um sol calcinante sem o mínimo de conforto.

O respeito à dignidade humana e ao Estatuto do Idoso é ZERO, por parte da Prefeitura de Campina Grande, uma imoralidade inominável. Alguém tem duvidas que se fosse um evento politiqueiro a Prefeitura disponibilizaria tendas, cadeiras e até água gelada?

Fico me questionando; Por que não dividir a cidade em regiões e realizar o recadastramento nos bairros? Por que não colocar pelo menos 2% dos quase quatro mil servidores contratados por critério politico, para auxiliar a ínfima equipe do “Programa Fome Zero? A resposta é simples, trata-se do povão, de pessoas humildes, fosse um recadastramento de familiares de políticos com mandatos, de secretários ou coisa que o valha seria num ambiente com ar condicionado, água mineral e lanchinhos.  

Diante de tanta insensibilidade só resta lamentar!

O que é o Benefício de Prestação Continuada.


“É a garantia de um salário mínimo mensal ao idoso acima de 65 anos ou ao cidadão com deficiência física, mental, intelectual ou sensorial de longo prazo, que o impossibilite de participar de forma plena e efetiva na sociedade, em igualdade de condições com as demais pessoas”.

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