Dia da Bíblia: Celebrando a luz da Palavra de Deus


Vladimir Chaves


Neste Dia da Bíblia, celebrado no segundo domingo do mês de dezembro, lembramos e honramos o presente mais precioso que Deus nos concedeu: a sua Palavra. Ela não é apenas um livro antigo, mas uma voz viva que continua falando ao coração de cada geração. Como declara o salmista, “A tua Palavra é lâmpada que ilumina os meus passos e luz que clareia o meu caminho” (Salmos 119:105). Em meio às incertezas da vida, a Bíblia nos orienta, traz clareza às decisões e nos ajuda a caminhar com segurança.

A Palavra de Deus ilumina porque revela a verdade. Ela nos mostra quem Deus é, quem nós somos e qual caminho devemos seguir. Quando tudo parece escuro, quando as dúvidas surgem e as forças diminuem, a Escritura acende a luz da esperança, apontando direção e propósito.

O apóstolo Paulo nos lembra que “toda a Escritura é divinamente inspirada” (2 Timóteo 3:16). Isso significa que cada ensinamento, cada conselho e cada correção têm origem no próprio Deus. A Bíblia nos ensina, nos confronta quando erramos, nos corrige com amor e nos instrui para vivermos de maneira justa. Ela não apenas informa, mas transforma.

Ao celebrarmos este dia especial, somos convidados a valorizar a leitura da Bíblia, meditar em seus ensinamentos e colocá-los em prática. Que a Palavra continue sendo nossa luz diária, formando em nós um caráter aprovado por Deus e nos preparando para toda boa obra.

Que neste Dia da Bíblia, comemorado no segundo domingo de dezembro, renovemos o compromisso de caminhar guiados pela luz da Palavra, certos de que quem anda com ela jamais estará perdido.

domingo, 14 de dezembro de 2025

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O antídoto bíblico contra o medo


Vladimir Chaves


“Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, de amor e de moderação.” (2 Timóteo 1:7)

Medo do futuro, medo da injustiça, medo de perder, medo de falar, medo de permanecer firme. Esse cenário não é novo. Timóteo também enfrentava tempos difíceis, pressões externas e inseguranças internas. Por isso, Paulo o lembra de uma verdade essencial: o que vem de Deus nunca paralisa, nunca enfraquece e nunca escraviza o coração.

Deus não colocou em nós um espírito de medo. O temor que nos faz recuar, silenciar e desistir não tem origem divina. Quando o medo governa nossas decisões, deixamos de viver o propósito para o qual fomos chamados. O Senhor não nos chamou para sobreviver acuados, mas para caminhar confiantes, mesmo em meio às lutas.

Em lugar do medo, Deus nos concede fortaleza. É uma força que não depende das circunstâncias, mas da presença do Espírito Santo em nós. Essa fortaleza nos sustenta quando tudo parece contrário e nos mantém firmes quando seria mais fácil desistir.

Junto com a fortaleza, Deus nos dá amor. O amor verdadeiro vence o medo, porque nos faz olhar além de nós mesmos. Quem ama, serve. Quem ama, permanece fiel. Quem ama, não se deixa dominar pelo ódio, pela amargura ou pela indiferença.

E Deus também nos concede moderação, uma mente equilibrada e sóbria. Em tempos de confusão, o Espírito nos ensina a agir com sabedoria, sem desespero e sem impulsividade. A moderação nos guarda de decisões precipitadas e nos conduz por caminhos de discernimento e paz.

2 Timóteo 1:7 é um lembrete poderoso para os nossos dias: não fomos criados para viver com medo, mas para viver com coragem, amor e equilíbrio. Quando confiamos nessa verdade, enfrentamos o presente com fé e caminhamos para o futuro com esperança, certos de que Deus está conosco em cada passo.

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Fidelidade ao Evangelho em dias de relativismo


Vladimir Chaves

“Àqueles a quem perdoardes os pecados, são-lhes perdoados; àqueles a quem os retiverdes, são retidos.” (João 20:23)

Vivemos dias em que muitos falam em nome de Deus, mas nem todas anunciam o que Ele realmente disse. Ao declarar essas palavras em João 20:23, Jesus não entregou aos discípulos um poder humano de julgar consciências, mas uma missão espiritual: anunciar o Evangelho com fidelidade. O perdão não nasce da autoridade do homem, mas da graça de Deus revelada em Cristo.

João 20:23 nos lembra que o perdão dos pecados está diretamente ligado à resposta das pessoas à mensagem do Evangelho. Quando a Igreja proclama a verdade de Cristo e alguém crê, ela pode afirmar com segurança: há perdão, há reconciliação, há nova vida. Porém, quando essa mesma mensagem é rejeitada, não há como suavizar a realidade: o pecado permanece, não por falta de amor de Deus, mas por resistência do coração humano.

Nos dias atuais, esse texto nos chama à responsabilidade. Não fomos enviados para agradar pessoas, adaptar a mensagem ou negociar a verdade. Fomos enviados para anunciar o caminho da salvação, mesmo quando isso confronta, incomoda ou exige arrependimento. Reter pecados, nesse sentido, não é condenar com dureza, mas não mentir em nome de uma falsa misericórdia.

Ao mesmo tempo, João 20:23 nos livra do peso de tentar ocupar o lugar de Deus. Não somos juízes das almas, somos embaixadores da graça. Nossa missão não é decidir quem merece perdão, mas apontar para aquele que perdoa todo aquele que se arrepende e crê. Onde há arrependimento sincero, a Igreja deve anunciar esperança, restauração e vida nova.

Assim, este texto nos convida ao equilíbrio: verdade sem crueldade e graça sem engano. Em um tempo de relativismo espiritual e discursos vazios, a Igreja é chamada a permanecer firme, proclamando que há perdão em Cristo, e somente n’Ele. Quem recebe essa mensagem encontra liberdade; quem a rejeita, infelizmente, permanece preso.

Que, nos dias de hoje, sejamos fiéis ao chamado de Jesus: anunciar o Evangelho com coragem, amor e clareza, confiando que é Deus quem perdoa, transforma e salva.

 

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Zelo religioso ou obediência a Cristo?


Vladimir Chaves


“Eles vos expulsarão das sinagogas; mas vem a hora em que todo o que vos matar julgará com isso tributar culto a Deus” João 16:2

O alerta de Jesus em João 16:2 soa hoje mais atual do que nunca. A perseguição que Ele anunciou não se limita a prisões ou mortes físicas; muitas vezes, ela se manifesta de forma silenciosa, disfarçada de “zelo espiritual”, “defesa da fé” ou “tradição religiosa”.

Ainda vemos pessoas sendo excluídas, difamadas e atacadas simplesmente por permanecerem fiéis às Escrituras. Em nome de Deus, muitos levantam palavras duras, cancelam, julgam e ferem, acreditando sinceramente que estão fazendo a coisa certa. O problema não está na intenção declarada, mas na ausência de um verdadeiro conhecimento do Pai.

A religião sem Cristo continua sendo um terreno fértil para o engano. Quando a fé se apoia mais em sistemas, líderes, datas, rituais ou tradições do que na Palavra, o coração se endurece. Nesse ambiente, o amor é substituído pelo orgulho, o discernimento pela intolerância e a verdade pela conveniência. O erro passa a ser combatido com ódio, e não com luz.

O mais perigoso é que muitos não se veem como perseguidores; consideram-se defensores da verdade. Assim como no passado, rejeitam a correção, resistem ao confronto bíblico e se fecham para o arrependimento. A expulsão da “sinagoga”, nos dias de hoje, pode significar ser afastado de círculos religiosos, rotulado, ignorado ou atacado publicamente por simplesmente permanecer fiel ao Evangelho.

Por isso, o chamado de Deus para este tempo é o mesmo revelado em Ezequiel 44:23: aprender a discernir entre o santo e o profano. Nem tudo o que usa o nome de Deus vem de Deus. Nem todo discurso religioso carrega o Espírito de Cristo. Onde não há amor, verdade e humildade, Cristo não está sendo refletido.

Jesus não prometeu aplausos, mas fidelidade. Ele não nos chamou para agradar sistemas, e sim para obedecer à Sua voz. Permanecer na verdade pode custar aceitação, mas jamais custará a presença de Deus. Que, nos dias atuais, não sejamos movidos por um zelo cego, mas por um coração quebrantado, que conhece o Pai, ama o Filho e anda na direção do Espírito.

Porque, no fim, agradar a Deus será sempre mais importante do que ser aceito pelos homens. Estejamos atentos e firmes na Palavra, pois nem toda ação feita “em nome de Deus” vem de Deus. Onde há a prática da verdadeira fé, há amor, verdade e justiça; não perseguição.

Como cristãos, somos chamados a discernir entre o zelo religioso e a obediência genuína à vontade de Cristo.

sábado, 13 de dezembro de 2025

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O que te impede de orar, te impede de crescer


Vladimir Chaves

“Quando tiveres removido tudo o que te impede de orar, terás removido tudo o que te impede de progredir.” — J. C. Pilgrim

Há coisas em nossa vida que não percebemos de imediato, mas que, aos poucos, vão levantando barreiras silenciosas dentro de nós. Pequenas distrações, preocupações desnecessárias, mágoas acumuladas e sentimentos que nunca entregamos a Deus começam a ocupar o espaço que deveria ser da oração, da paz e da presença do Senhor.

Orar não é apenas falar com Deus; é alinhar o coração, ajustar a rota e abrir espaço para que Ele conduza nossos passos. Quando algo nos impede de orar, quase sempre também nos impede de avançar. A falta de oração revela um coração pesado, noites mal dormidas, irritações sem motivo, ansiedade e angústias que insistem em ficar.

Por isso, remover o que atrapalha a oração é também retirar o que bloqueia o progresso da alma. Quando deixamos de lado o excesso, o barulho, os pesos e até mesmo as ilusões, descobrimos que orar se torna mais simples… e viver também.

O verdadeiro progresso não começa em grandes conquistas, mas em pequenos alinhamentos internos: um coração limpo, uma mente em paz, um espírito sensível à voz de Deus.

E quando a oração volta ao centro, tudo volta ao lugar.

Orar abre caminhos.

Orar clareia a jornada.

Orar fortalece os passos.

No fim, o progresso que tanto buscamos começa naquele momento silencioso em que escolhemos nos aproximar de Deus sem barreiras.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2025

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Discernir o santo e o profano: Um olhar reflexivo sobre o Natal


Vladimir Chaves

“E a meu povo ensinarão a distinguir entre o santo e o profano e o farão discernir entre o impuro e o puro.” Ezequiel 44:23

A Palavra de Deus nos chama a viver com discernimento. Em um mundo que mistura luz e trevas, verdade e tradição humana, o cristão precisa aprender a separar o que vem do Senhor daquilo que apenas parece vir dEle. E poucos temas revelam tão claramente essa mistura quanto a celebração do Natal como é conhecida hoje.

A Bíblia não registra qualquer instrução para celebrar o nascimento de Jesus em 25 de dezembro. Aliás, não existe no Novo Testamento sequer um mandamento para estabelecer uma data anual de comemoração. Essa data foi criada séculos depois, pelos líderes de Roma, com a intenção de “cristianizar” povos pagãos. Em vez de abandonar os rituais idolátricos, muitos foram apenas revestidos de linguagem cristã.

As raízes pagãs da data

O 25 de dezembro era o período da Saturnália, uma festa em honra ao deus Saturno, divindade que representava o tempo e a colheita. Durante esses dias, havia: trocas de presentes, banquetes exagerados, libertinagem sexual e orgias, suspensão temporária de regras sociais.

A ideia de alegria e festividade foi preservada, mas a essência era totalmente pagã. Roma percebeu que substituir o nome da festa seria mais fácil do que tentar extingui-la, e assim nasceu a celebração do “Natal”, agora com o rótulo cristão, mas mantendo muitos elementos anteriores.

O Festival do Sol Invicto

Outra influência direta veio do Dies Natalis Solis Invicti, o “Dia do Nascimento do Sol Invencível”. No solstício de inverno, celebrava-se o triunfo do sol sobre as trevas, pois os dias voltariam a crescer.

Cristo foi associado ao “Sol da Justiça”, e a antiga festa pagã foi absorvida com uma nova roupagem. Porém, a origem continuou sendo idolatria ao sol, não ao Salvador.

O Papai Noel e a mitologia nórdica

O famoso “bom velhinho” também não tem origem bíblica. Muito antes de qualquer referência cristã, povos nórdicos celebravam o Festival de Yule, ligado ao deus Odin.

Segundo a tradição:

Odin cavalgava pelos céus distribuindo presentes, crianças deixavam botas ou meias para receber recompensas, existiam rituais com árvores perenes, símbolos de vida e magia.

Séculos depois, esse personagem foi adaptado, suavizado e pintado como figura cristã, mas sua origem continua firmada na mitologia germânica, não no Evangelho.

Discernir para honrar a Deus

O cristão não é chamado ao fanatismo, mas sim ao discernimento. O problema não está apenas na data ou nos costumes, mas na mistura que apaga a verdade e exalta tradições humanas como se fossem mandamentos divinos.

Quando a Palavra diz para distinguir entre o santo e o profano, é para que o nosso coração não seja enganado.

Podemos e devemos celebrar o nascimento de Cristo, mas de maneira bíblica, verdadeira, limpa, sem tradicionalismos pagãos revestidos de espiritualidade.

A essência que precisamos resgatar

O foco da fé não está em luzes, árvores, rituais importados ou personagens inventados. Está em Jesus, seu nascimento humilde, sua vida perfeita, sua morte redentora e sua ressurreição gloriosa.

Celebrar Cristo é:

lembrar seu propósito;

exaltar sua encarnação;

viver gratidão e adoração;

ensinar nossos filhos a verdade, não a fantasia;

e manter um coração separado para Deus, mesmo quando o mundo inteiro caminha em outra direção.

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A importância da disciplina: Orar, jejuar e permanecer na Palavra


Vladimir Chaves

Assim como o corpo perde força quando deixamos de exercitá-lo, a vida espiritual também enfraquece quando negligenciamos as disciplinas da fé. Quanto menos oramos, jejuamos e lemos a Bíblia, menos vontade temos de fazer essas coisas. A alma vai perdendo vigor. Os movimentos espirituais (antes firmes e amplos) tornam-se lentos e curtos. Surge o risco da “atrofia” espiritual.

A Palavra nos convoca a reagir: “Tornai a levantar as mãos cansadas e os joelhos desconjuntados” (Hb 12.12). A fraqueza pode ser grande, mas não é definitiva. Deus nos chama a renovar as forças, a lutar e a retomar a caminhada (Jl 3.10; 1Co 16.13).

Apatia, engano e pecado

Quando diminuem a oração, o jejum e a meditação nas Escrituras, diminui também o discernimento. Convicções antes claras tornam-se superficiais, cedendo espaço a ideias distorcidas, “filosofias e vãs sutilezas” (Cl 2.8). O pecado passa a ser relativizado (1Jo 3.7-8). A mente vai sendo moldada não mais pela Palavra, mas pelos valores deste século.

Igrejas e cristãos inteiros podem ser absorvidos pelo secularismo, pela indiferença e por ideologias contrárias ao Evangelho (Lc 18.8; 2Pe 2.1-3). Por isso, a pergunta é urgente: como estão nossas disciplinas espirituais pessoais e da igreja?

Da teoria à prática

A vida cristã não se sustenta apenas com boa teoria, é preciso prática diária. Reservar tempo para a oração e para a Palavra logo ao amanhecer fortalece a alma. Ao longo do dia, pequenos momentos de meditação ajudam a manter o coração alinhado com Deus. E à noite, antes de dormir, retornar à Bíblia e à oração renova o espírito (Sl 55.17; Dn 6.10).

O jejum, quando praticado com propósito, aprofunda nossa dependência de Deus. A frequência aos cultos e, especialmente, às reuniões de oração e consagração é indispensável.  Além disso, hinos sacros e boa literatura cristã edificam a alma e mantêm viva a fé (1Tm 4.13; 2Tm 4.13).

A jornada da santificação não é sustentada pela força humana, mas pela graça divina. Contudo, essa graça nos chama à disciplina, ao compromisso e à prática consciente da fé. Quando cuidamos da vida espiritual como quem cuida do corpo, renovamos forças, abrimos espaço para a ação de Deus e permanecemos firmes contra a apatia e o engano.

E assim seguimos, sustentados pela verdade eterna: tudo é pela graça, e somente pela graça.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

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Quando Deus nos prepara para coisas maiores


Vladimir Chaves

“Se te fatigas correndo com homens que vão a pé, como poderás competir com cavalos? E se numa terra de paz não estás seguro, como farás na floresta do Jordão?” Jeremias 12:5

Às vezes, olhamos para a vida e sentimos que já estamos no limite. Um problema aqui, outro ali, críticas, injustiças, pessoas difíceis… e o coração cansa.

Foi assim que Jeremias se sentiu. Ele achou que já estava enfrentando demais. Mas, quando abriu sua alma diante de Deus, recebeu uma resposta inesperada: “Se você se cansa correndo com homens, como correrá com cavalos?”

À primeira vista, parece duro. Mas, na verdade, é uma das palavras mais amorosas da Bíblia.

Deus estava dizendo: “Jeremias, Eu te fiz para ir além. Eu estou te preparando.”

Assim também acontece conosco.

Muitas vezes achamos que a luta que enfrentamos hoje é grande demais. Mas Deus enxerga além: Ele sabe o que está formando em nós.

O que vemos como um fardo, Ele vê como treino. O que nos parece uma batalha impossível, para Deus é apenas o início do nosso fortalecimento.

Porque ninguém começa correndo com cavalos. Primeiro, corre-se com homens. Primeiro vêm as provas menores, depois as maiores.

Primeiro Deus trabalha o coração; depois, envia a missão.

E então vem a segunda parte da resposta de Deus a Jeremias: “Se você tropeça na terra de paz, como vai enfrentar a floresta do Jordão?”

A verdade é simples: Se não aprendemos a confiar em Deus nos momentos calmos, não teremos firmeza nos momentos turbulentos.

E Deus, conhecendo nosso futuro, nos treina antes que a tempestade chegue.

Essa palavra, portanto, não é uma cobrança.

É um chamado.

Um convite para levantar a cabeça e entender que: O que você enfrenta hoje não é o fim. É preparação.

Não é derrota. É treino.

Não é abandono. É cuidado.

Deus não está te pressionando.

Ele está te fortalecendo.

Ele está dizendo: “Eu sei o que está vindo e estou te preparando para vencer. Você foi criado para mais.”

Então, se hoje está difícil, lembre-se: Deus não te prepararia para correr com cavalos se você fosse feito para desistir no caminho.

Você pode estar cansado, mas Deus está te formando.

E aquilo que hoje parece pesado será o testemunho da força que Ele está produzindo em você.

Você está sendo treinado para algo maior.

E Deus está correndo ao seu lado.

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Bem-aventurados os que choram: uma promessa para quem se entrega a Deus


Vladimir Chaves



“Bem aventurado os que choram, porque serão consolados.” Mateus 5: 4

Existem lágrimas que apenas expressam dor humana, mas há outras que revelam algo muito mais profundo: um coração que reconhece sua necessidade de Deus.

É sobre essas lágrimas que Jesus fala quando diz: “Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.”

Esse choro não é sinal de fraqueza, mas de sensibilidade espiritual. É o choro de quem olha para dentro de si e percebe que, sem Deus, não há direção.

É o choro de quem se arrepende, de quem deseja mudança, de quem entende que só a graça do Senhor pode transformar o que está quebrado.

E a promessa é profunda: “serão consolados.”

O consolo de Deus é diferente de qualquer conforto humano.

As pessoas podem até nos ouvir, mas Deus nos cura.

As pessoas podem nos abraçar, mas Deus nos restaura.

As pessoas podem até nos entender, mas só Deus pode renovar a alma.

Quando choramos diante de Deus, não estamos perdendo: estamos sendo restaurados.

A lágrima que cai aos pés do Senhor nunca é desperdiçada.

Ele vê, Ele sabe, Ele entende e Ele consola.

Esse consolo começa agora, pela presença do Espírito Santo, e se completará um dia, quando todas as lágrimas forem definitivamente enxugadas.

Até lá, cada choro sincero diante do Pai é um passo rumo à cura, ao perdão e à vida abundante que Ele oferece.

Feliz é aquele que não esconde sua dor de Deus.

Feliz é aquele que se derrama, porque Deus o levantará.

Feliz é aquele que chora… porque será consolado.

Quando a alma chora, Deus restaura.

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A Palavra que nos livra da morte


Vladimir Chaves

“Em verdade, em verdade vos digo: se alguém guardar a minha Palavra, não verá a morte, eternamente” João 8:51

Há palavras que ouvimos e logo esquecemos. Há outras que até nos emocionam, mas passam sem deixar marcas. Mas Jesus fala de uma palavra diferente. Ele diz: “Se alguém guardar a minha palavra, nunca verá a morte.”

Essa não é apenas uma frase bonita; é uma promessa eterna.

Guardar a palavra de Jesus não significa apenas conhecê-la de memória. Significa deixá-la morar dentro de nós, orientar nossos passos, moldar nossas escolhas e transformar o nosso coração. É permitir que sua voz seja mais forte que o medo, mais clara que a dúvida e mais firme que as tempestades da vida.

Jesus não promete que não enfrentaremos dificuldades. Ele não diz que o corpo nunca vai adoecer ou que a vida será sempre tranquila. Mas Ele garante algo infinitamente maior: quem guarda sua palavra não será vencido pela morte espiritual, não será separado de Deus, não cairá no vazio eterno.

Há uma morte que o mundo teme, mas há outra que é mais profunda, a morte da alma, a separação de Deus. E é dessa que Jesus nos livra quando abraçamos sua palavra.

Ele nos chama a viver com propósito, com fé, com esperança, com obediência. Nos chama para perto, para uma vida que não termina no túmulo.

Quando seguimos a palavra de Cristo, começamos a experimentar aqui mesmo uma vida diferente: paz que o mundo não entende, certeza no meio da incerteza, força onde parece não haver forças. É como se a eternidade já começasse a pulsar dentro de nós.

Guardar a palavra de Jesus é escolher a vida.

É escolher a luz.

É escolher caminhar com aquele que venceu a própria morte.

E essa promessa é para “quem quiser”.

Basta abrir o coração, ouvir sua voz e caminhar na direção que Ele indica.

Que hoje você encontre descanso nessa verdade:

se você guarda a palavra de Cristo, você não está caminhando para a morte, você está caminhando para a vida.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2025

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