Andar no Espírito: escolhas que revelam quem nos guia


Vladimir Chaves

“Digo, porém: Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne.” (Gálatas 5.16)

A vida cristã é feita de escolhas. Todos os dias, diante de pensamentos, sentimentos e desejos, decidimos se vamos seguir a voz do Espírito ou ceder aos impulsos da carne. A Bíblia nos lembra que a vontade é um presente de Deus: Ele nos criou capazes de querer, desejar, escolher e agir. É por meio dessa vontade que revelamos a quem obedecemos e para onde estamos caminhando.

1. A vontade que define quem seguimos

A vontade humana (ou volição) é o motor de todas as nossas ações. Nada fazemos sem antes desejar ou aceitar fazer. E essa vontade pode ser guiada por Deus ou influenciada pelo pecado.

Por isso, a conversão é uma mudança profunda no centro da nossa vontade: deixamos o que éramos, arrependemo-nos e decidimos seguir a Cristo. O livre-arbítrio se torna vivo, real e responsável.

O cristão verdadeiro é aquele que entrega sua vontade para cumprir a vontade de Jesus. Isso não significa viver sem luta, mas caminhar diariamente dizendo: “Não a minha vontade, mas a Tua.” (Lc 22.42)

2. Como nasce o pecado: do pensamento à ação

Nem todo pensamento é pecado. Muitas vezes lembramos de algo sem carregar qualquer emoção. O pecado começa a surgir quando:

pensamento — desperta um sentimento — que gera um desejo — que se transforma em ação.

Foi assim com Eva: a serpente (diabo) lançou um pensamento, que virou sentimento, depois desejo… e, finalmente, desobediência.

O mesmo acontece conosco. Antes de pecarmos, desejamos. Antes de desejarmos, sentimos. Antes de sentirmos, pensamos.

Por isso, a Bíblia nos chama a vigiar a mente e guardar o coração. O pecado raramente aparece de repente; ele cresce em silêncio dentro de nós.

3. A fraqueza da vontade humana

Adão não foi enganado. Ele sabia exatamente o que Deus havia dito e entendia as consequências; mas ainda assim escolheu desobedecer. O problema não era falta de entendimento, mas falta de força na vontade.

Quantas vezes fazemos o mesmo?

Sabemos o que é certo, compreendemos o melhor caminho, mas deixamos que o desejo fale mais alto. Vivemos numa geração dominada pelo prazer acima de tudo. Por isso tantos se tornam escravos de vícios, compulsões e hábitos destrutivos.

A razão, sozinha, não vence a carne. Só Jesus liberta.

“Se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” (João 8.36)

Escolhas revelam maturidade espiritual

Cada decisão, grande ou pequena, mostra se estamos andando no Espírito ou cedendo à carne. A vontade humana sempre estará entre essas duas forças, mas quando nos submetemos ao senhorio de Cristo, o Espírito Santo fortalece nossa vontade e nos capacita a vencer desejos que antes nos dominavam.

Andar no Espírito é uma decisão diária.

É permitir que Deus molde nossos pensamentos, direcione nossos sentimentos e purifique nossos desejos antes que eles se tornem ações que nos afastem dEle.

quarta-feira, 19 de novembro de 2025

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Atos 2.21: O convite mais poderoso da Bíblia para a salvação


Vladimir Chaves

No mundo atual os valores se confundem, as opiniões se chocam, e muitas pessoas vivem com a sensação de que suas vidas estão sempre à beira de um colapso moral, emocional ou espiritual.

Mas, em meio a tudo isso, ecoa uma promessa antiga que continua tão viva quanto no dia em que foi proclamada: “Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.” (Atos 2:21)

Essa declaração não é apenas uma frase bonita.

É um convite.

É uma porta aberta.

É a afirmação de que Deus ainda estende sua mão à humanidade.

Um clamor que nasce do reconhecimento

Invocar o nome do Senhor não é repetir palavras, nem fazer uma oração decorada. É admitir que precisamos de Deus, e isso exige coragem.

Hoje, somos ensinados a “dar conta de tudo sozinhos”, a esconder fraquezas, a sufocar dores. Mas a salvação começa justamente quando reconhecemos que não somos autossuficientes.

É quando o coração diz: “Senhor, eu preciso de Ti.”

É esse clamor que rompe cadeias invisíveis. É esse reconhecimento que abre espaço para a graça transformar o que a força humana não pode.

Uma promessa que não faz distinção

Em um mundo que divide, rotula e classifica pessoas, Deus faz o oposto. Ele chama todos.

Não importa: a história, os pecados, o passado, a condição social, a quantidade de quedas, a bagagem emocional.

A salvação não é um privilégio religioso, é uma oferta universal.

O Evangelho derruba muros que o mundo insiste em levantar.

Nos dias atuais, em que muitos se sentem indignos, rejeitados ou descartados, Atos 2:21 ressoa como um lembrete poderoso: ninguém está longe demais para ser alcançado por Deus.

Salvos não apenas do futuro, mas do presente

Às vezes pensamos em “salvação” apenas como vida eterna. E, sim, isso é real e glorioso. Mas a salvação também toca o hoje.

Deus salva do desespero.

Salva da culpa que sufoca.

Salva da ansiedade que domina.

Salva da solidão emocional.

Salva da autodestruição silenciosa.

Muitos carregam um peso que ninguém vê.

A promessa de Atos 2:21 diz: há libertação, há cura, há renovação no nome de Jesus.

Um chamado para um novo modo de viver

Invocar o nome do Senhor não é um ato momentâneo, mas o começo de uma nova caminhada. É entregar o controle, abrir mão do orgulho, permitir que Cristo seja Senhor, de verdade.

E isso transforma: a maneira de olhar para as pessoas, das decisões, as reações, os relacionamentos, o propósito da vida.

Quando Jesus é Senhor, o caos não domina o coração.

Há direção, há paz, há sentido; mesmo em meio às tempestades.

A mensagem para o nosso tempo

Hoje, milhares buscam respostas em todos os lugares, menos em Deus. Querem alívio rápido, soluções

 humanas, atalhos emocionais, mas continuam vazios.

Atos 2:21 aponta o caminho eterno e sempre atual:

A salvação, a cura e o descanso estão em Jesus.

Todo aquele que clamar será ouvido.

Todo aquele que vier será recebido.

Todo aquele que crer será transformado.

Essa promessa não envelhece.

Não perde validade.

Não se desgasta com o tempo.

Ela continua firme, esperando por mim, por você, por “todo aquele” que decidir confiar.

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O essencial da vida é Temer ao Senhor e guardar seus mandamentos


Vladimir Chaves

Há momentos da vida em que nos perguntamos qual é, de fato, o propósito de tudo o que fazemos. Em meio às correrias, conquistas e desafios, a Bíblia nos lembra que existe um dever maior, simples de entender, profundo de viver: temer a Deus e guardar os seus mandamentos (Eclesiastes 12:13).

Temer a Deus não é viver assustado, mas viver consciente da sua grandeza, reconhecendo que Ele é santo, justo e amoroso. Esse temor reverente nos coloca no lugar certo: humildes, dependentes e sensíveis à sua vontade. É o tipo de temor que transforma o coração, como diz a Palavra:

“O temor do Senhor é o princípio da sabedoria.” (Provérbios 9:10)

Guardar os mandamentos é colocar Deus acima das nossas vontades. É escolher o caminho da obediência mesmo quando o mundo oferece atalhos. É alinhar o coração com o que Ele já revelou na Escritura, confiando que seus caminhos são perfeitos. Jesus reafirmou isso quando disse:

“Se me amais, guardareis os meus mandamentos.” (João 14:15)

Quando vivemos assim (com reverência e obediência) descobrimos um tipo de paz que não depende das circunstâncias. Descobrimos propósito, direção e equilíbrio. A vida deixa de ser guiada por impulsos e passa a ser guiada pela verdade.

No fim, tudo se resume a isso: um coração que teme ao Senhor e uma vida que busca obedecê-lo. Esse é o caminho mais seguro, mais sábio e mais cheio de significado que podemos trilhar.

terça-feira, 18 de novembro de 2025

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A ansiedade diz ‘desista’, Deus diz ‘espere’


Vladimir Chaves

“Espera pelo Senhor, tem bom ânimo, e fortifique-se o teu coração; espera, pois, pelo Senhor.” Salmos 27:14

Há momentos na vida em que tudo parece fugir do nosso controle. As portas não se abrem, as respostas não chegam, e o coração fica inquieto. É justamente nesses tempos que este versículo se torna uma âncora. Deus não nos chama apenas a esperar, mas a esperar nEle, e isso faz toda a diferença.

Esperar pelo Senhor não é cruzar os braços. É continuar vivendo, fazendo o que precisa ser feito, permanecendo fiel, mesmo quando o cenário ainda não mudou. É confiar que Deus age nos bastidores, preparando caminhos que ainda não enxergamos.

“Tem bom ânimo” é um convite para não permitir que o desânimo vença. A vida tenta nos puxar para baixo: problemas financeiros, relacionamentos difíceis, incertezas profissionais, notícias ruins… Mas Deus nos chama a olhar para cima. O ânimo não nasce das circunstâncias, nasce da certeza de que Deus continua sendo Deus.

E quando Ele diz “fortifique-se o teu coração”, é como se nos lembrasse: cuide da sua fé. Alimente sua alma com a Palavra, com oração, com louvor. O coração fraco se entrega rápido, mas o coração fortalecido permanece firme mesmo em dias turbulentos.

A repetição “espera, pois, pelo Senhor” mostra que Deus sabe como nos sentimos. Ele sabe que a espera desgasta, que a ansiedade tenta dominar, que o medo às vezes fala mais alto. Por isso Ele reforça: não desista, não se entregue, a minha resposta chegará.

Hoje, esse versículo é um lembrete para você:

Mesmo que pareça tarde, Deus não está atrasado.

Mesmo que esteja difícil, você não está sozinho.

Mesmo que não veja saída, Ele já preparou um caminho.

Espere pelo Senhor.

Não como quem perdeu a esperança, mas como quem sabe que Aquele que prometeu é fiel.

Porque no tempo certo, no tempo perfeito, Ele agirá.

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Alimentação espiritual: A proteção invisível que te livra do engano


Vladimir Chaves

Quando estamos espiritualmente alimentados, algo precioso acontece dentro de nós: nossa sensibilidade espiritual se aguça, e o Espírito Santo nos alerta quando algo estranho, errado ou perigoso está tentando se aproximar de nossa vida. Uma alma bem nutrida pela Palavra e pela oração não anda em escuridão; ela discerne, percebe, identifica e resiste ao que não vem de Deus.

A Bíblia diz: “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e luz para o meu caminho.” (Salmos 119:105)

Quem anda com luz, enxerga onde pisa. Quem anda com trevas, tropeça sem perceber.

O Espírito Santo fala ao coração sensível

Jesus nos chamou de suas ovelhas, e afirmou: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem.” (João 10:27)

Quando estamos cheios de Deus, passamos a ouvir sua voz com mais clareza. Pequenas inquietações, alertas internos e sensações de que “algo não está certo” não são simples emoções, são avisos amorosos do Espírito Santo. Ele nos guarda, nos corrige e nos direciona.

Mas essa sensibilidade não brota do nada. Ela nasce de um coração constantemente abastecido pela presença de Deus.

A fome espiritual é real

Assim como o corpo enfraquece sem alimento, a alma também desanima, perde discernimento e fica vulnerável quando não é nutrida. Por isso a Palavra nos incentiva:

“Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que procede da boca de Deus.” (Mateus 4:4)

Você se fortalece espiritualmente quando:

Ora, porque oração abre o coração para ouvir a direção de Deus;

Medita na Palavra, porque ela molda o caráter, ilumina o caminho e revela a verdade;

Busca a presença, porque onde Deus está, há paz, clareza e proteção.

Ore, ore, ore… e alimente-se diariamente

O apóstolo Paulo nos orienta: “Orai sem cessar.” (1 Tessalonicenses 5:17)

Não é orar sem parar, é viver em constante diálogo com Deus, colocando cada decisão diante dEle. É assim que o coração se torna sensível ao mover do Espírito e resistente a todo engano.

E também diz: “Enchei-vos do Espírito.” (Efésios 5:18)

Encher-se é um ato contínuo. Não é eventual, não é ocasional, não é apenas no domingo. É diário.

Quando você está espiritualmente alimentado:

o Espírito Santo te avisa;

o discernimento aumenta;

o pecado fica mais evidente;

a paz dirige suas escolhas;

e nenhuma armadilha do inimigo passa despercebida.

Então alimente-se. Ore, ore, ore. Medite na Palavra.

Porque quem permanece cheio de Deus nunca anda sem direção.

segunda-feira, 17 de novembro de 2025

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Como a Bíblia penetra onde ninguém consegue tocar


Vladimir Chaves

“Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes; e penetra até à divisão da alma e do espírito, das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.” — Hebreus 4:12

A Palavra de Deus não é um conjunto de frases antigas preservadas apenas para estudo; ela é viva. Isso significa que, mesmo escrita há milhares de anos, continua falando com força ao coração humano hoje. Suas verdades não envelhecem, não se tornam irrelevantes e não perdem poder. Pelo contrário, elas atravessam gerações iluminando, corrigindo, fortalecendo e transformando vidas.

Quando o texto diz que a Palavra é “eficaz”, está afirmando que ela produz resultados. Ela não é apenas informativa , é transformadora. Age onde nenhum conselho humano alcança, toca partes da alma que até nós mesmos temos dificuldade de acessar. Deus, por meio das Escrituras, revela nossas reais intenções, expõe áreas que precisam ser tratadas e nos guia ao caminho da restauração.

A imagem da espada de dois gumes mostra que a Palavra não nos poupa da verdade. Ela corta o que precisa ser cortado: orgulho, engano, justificativas vazias, pensamentos distorcidos. Mas esse corte não destrói; cura. Assim como um bisturi pode ferir para salvar, a Palavra penetra para libertar. Ela separa o que é do Espírito e o que é da nossa carne, mostrando onde estamos andando segundo Deus e onde estamos sendo guiados por nossas próprias paixões ou medos.

Hebreus 4:12 também nos lembra que Deus conhece nossos pensamentos e intenções. Nada fica escondido diante d’Ele. A Palavra funciona como um espelho e, ao mesmo tempo, como uma lâmpada: revela quem somos e ilumina quem podemos nos tornar. Ela aponta nossas falhas, mas também apresenta o caminho da graça.

Por isso, aproximar-se da Bíblia não é apenas um ato religioso, é um encontro com o Deus vivo. Cada leitura é uma oportunidade de transformação, de realinhamento, de renovo. Quem se expõe à Palavra com sinceridade não sai igual, porque ela trabalha no mais profundo do ser.

Que possamos permitir que essa Palavra viva e eficaz continue penetrando em nós, moldando nossos passos, purificando nossos pensamentos e refinando nossas intenções. Pois somente ela tem o poder de nos conduzir à verdadeira vida e ao pleno discernimento da vontade de Deus.

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Quando a religiosidade afasta em vez de aproximar


Vladimir Chaves

Muitos não se afastam da igreja por falta de fé, mas por causa da religiosidade pesada que encontram dentro dela. São irmãos que um dia se aproximaram de Deus com sinceridade, mas acabaram machucados por exigências humanas, cobranças exageradas e julgamentos que nada têm a ver com o evangelho de Cristo.

Jesus já havia alertado sobre isso quando disse que alguns líderes colocavam “fardos pesados sobre os ombros dos homens” (Mateus 23:4). É exatamente isso que acontece quando a igreja perde a simplicidade do evangelho e se torna um lugar mais de regras do que de amor, mais de tradição do que de compaixão, mais de aparência do que de verdade.

A religiosidade cria rótulos, mas não cura feridas.

Exige perfeição, mas não estende a mão.

Aponta erros, mas não oferece perdão.

E assim, aos poucos, irmãos cansados e feridos se afastam. Não porque deixaram de acreditar, mas porque já não suportam carregar pesos que Deus nunca colocou sobre eles. A distância, porém, não resolve a dor — apenas a esconde por algum tempo.

Mas há uma boa notícia: Jesus não é a religiosidade que decepciona.

Ele é o descanso, e não o peso.

É o acolhimento, e não o julgamento.

É a restauração, e não a cobrança vazia.

A fé verdadeira não é uma coleção de obrigações, mas um relacionamento vivo com Cristo. E quem se afastou por causa dos homens ainda pode encontrar n’Ele a cura para voltar a caminhar. Não para uma igreja perfeita — ela não existe —, mas para uma comunidade que aprende, cresce e busca refletir o amor de Jesus.

Porque, no fim, o que mantém alguém perto de Deus não é a religiosidade, e sim o encontro real com o Salvador.

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O que te afronta não supera Aquele que te acompanha.


Vladimir Chaves



“Não te espantes diante deles, porque o Senhor, teu Deus, está no meio de ti, Deus grande e temível.” Deuteronômio 7:21

Quando Deus falou essas palavras a Israel, o povo estava prestes a enfrentar inimigos fortes e situações que, humanamente, pareciam maiores do que eles podiam suportar. Hoje, embora nossas lutas sejam diferentes, a mensagem continua tão atual quanto naquele dia.

Muitas vezes nos deparamos com problemas que parecem gigantes: injustiças, pressões, pedras de tropeços, ameaças, doenças, crises familiares, decisões difíceis e cenários que fogem completamente do nosso controle. Em momentos assim, é natural sentir o impacto inicial do medo; o coração acelera, a mente se enche de dúvidas e a sensação é de que estamos diante de algo enorme demais.

Mas o versículo nos chama a olhar além do que vemos. “Não te espantes” significa: não deixe que o susto vire paralisia; não permita que o tamanho do problema defina o tamanho da sua fé.

E o motivo dessa coragem não está em nós, mas em quem está conosco: “o Senhor, teu Deus, está no meio de ti”. Isso quer dizer que Deus não observa sua luta de longe, nem te abandona no momento mais crítico. Ele caminha ao seu lado, guia os seus passos, fortalece suas mãos e traz paz ao seu coração.

Ele é descrito como “Deus grande e temível”, porque nada pode limitá-lo. Suas decisões não podem ser anuladas, seus planos não podem ser frustrados e seus cuidados não podem ser impedidos. Se Ele está no meio de nós, então não há força contrária que permaneça de pé por muito tempo.

Assim, quando olhar para algo que tenta te intimidar (uma situação difícil, uma ameaça, um ataque injusto, uma notícia que abala) lembre-se desta verdade simples e profunda:

o que te acompanha é maior do que o que te afronta.

Por isso, respire fundo, firme o coração e siga adiante. O Deus que está contigo hoje é o mesmo que venceu batalhas impossíveis no passado. Ele continua sendo grande, continua sendo poderoso e continua estando no meio do seu povo. A presença dEle é a sua garantia de vitória, estabilidade e paz.

Não se espante. Deus está com você.

domingo, 16 de novembro de 2025

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A fé que Deus rejeita e a fé que aprova


Vladimir Chaves

Jesus não veio ao mundo para fundar uma religião; Ele veio para trazer vida. Uma vida que transforma, ilumina, cura e liberta. No entanto, muitos confundem religiosidade com fé genuína. Jesus mesmo confrontou essa confusão ao dizer: “Eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.” (João 10:10). A abundância não está na aparência religiosa, mas na transformação prática do viver.

Os hipócritas são especialistas em apontar o erro alheio, mas incapazes de olhar para dentro. Foi por isso que Jesus declarou: “Tira primeiro a trave do teu olho, e então verás claramente para tirar o argueiro do olho do teu irmão.” (Mateus 7:5). A hipocrisia cria uma religião de fachada; bonita por fora, morta por dentro.

Há muitos frequentadores de igrejas, pessoas que até confessam Jesus com os lábios, mas cuja vida permanece um mar de miséria espiritual. Vivem desanimados, vazios, derrotados, porque não entenderam que fé não é sentimento, nem emoção. Fé é obediência. Fé é prática. Como diz Tiago: “A fé sem obras é morta.” (Tiago 2:17).

Essas pessoas vivem uma fé sensorial, movida por entusiasmo momentâneo. Na igreja se arrepiam, se emocionam, choram, falam em línguas, mas, ao sair, nada muda. Continuam escravas das mesmas atitudes, dos mesmos pecados, das mesmas escolhas. Por quê? Porque se recusam a obedecer a única coisa que Cristo exige: agir a fé.

A fé hipócrita é construída sobre ilusões, autoengano e sentimentalismo. Parece sincera, mas não gera vida. Jesus falou exatamente sobre isso: “Este povo me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim.” (Mateus 15:8).

Somente uma fé verdadeira (aquela que nasce de Deus) produz transformação real. É a fé que se revela no dia a dia, na obediência, na mudança de caráter, na renúncia, na prática do bem, na busca sincera pela vontade de Deus. É essa fé que converte, convence e testifica: “Assim brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem ao Pai que está nos céus.” (Mateus 5:16).

Jesus não quer religiosos emocionados, Ele quer discípulos obedientes.

Não quer lágrimas no culto, quer mudanças na vida.

Não quer palco, quer coração.

Não quer aparência, quer verdade.

Porque a fé que realmente vem de Deus não apenas se sente, ela transforma.

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O poder de mentalizar: O que a neurociência descobriu e a Bíblia já dizia


Vladimir Chaves

A neurociência tenta explicar por que alguns prosperam enquanto outros permanecem travados, repetindo ciclos de estagnação. Mas a Bíblia, muito antes de qualquer estudo moderno, já havia revelado o mapa do crescimento humano. Tudo começa com o foco.

Quando alguém define um alvo claro, o cérebro muda. Ele passa a enxergar oportunidades, conecta informações, filtra distrações e direciona energia apenas para aquilo que o aproxima do propósito. É assim que o sistema de ativação reticular (que a ciência descreve) se comporta. E é exatamente o que Deus ordenou quando disse: “Escreve a visão e torna-a bem legível” (Habacuque 2:2). Quem tem foco vê o que outros não conseguem enxergar. Quem não tem, se perde até no óbvio.

O problema é que muita gente vive sem direção, presa a distrações, desejos passageiros e influências que apenas drenam energia. A neurociência confirma que o cérebro é moldado pelo ambiente: pensamos, sentimos e agimos como aqueles que escolhemos para caminhar ao nosso lado. A Bíblia já havia avisado: “Quem anda com os sábios será sábio” (Provérbios 13:20).

Crenças também moldam resultados. Se alguém acredita que não merece prosperar, o próprio cérebro passa a sabotar decisões, criando barreiras invisíveis. Jesus disse: “Seja feito conforme a tua fé” (Mateus 9:29). Ou seja: aquilo que você acredita determina o que você colhe.

A rotina diária também escreve o futuro. Pequenos atos repetidos com constância geram grande transformação; ou grande destruição. A Bíblia afirma: “O que ajunta no verão é filho sábio” (Provérbios 10:5). Constância vence força. Disciplina vence talento.

A gratidão, tão estudada hoje pela psicologia, já era uma chave espiritual revelada há milênios. Quem pratica gratidão tem mais clareza mental, mais criatividade e mais equilíbrio emocional. Não é acaso: “Em tudo dai graças” (1 Tessalonicenses 5:18).

O cérebro reage às imagens que você mentaliza; sua mente se torna o terreno onde sua vida é plantada. A Escritura já dizia: “Assim como imaginou em sua alma, assim ele é” (Provérbios 23:7). O que você vê por dentro determina o que viverá por fora.

E para que tudo isso produza fruto, é preciso paciência. Toda visão tem um tempo para se cumprir. A neurociência fala de processos; a Bíblia fala de sementes. Quem entende isso não desiste no meio do caminho, porque sabe que “a recompensa vem para quem junta pouco a pouco” (Provérbios 13:11).

No fim, ciência e fé apontam para o mesmo princípio: sua mente é um campo fértil. Ela produz conforme o foco, as crenças, os hábitos e as sementes que você decide cultivar. A diferença entre os que prosperam e os que travam não está no destino, mas na direção. Quem vive com propósito caminha com clareza. Quem não vive, apenas vagueia.

sábado, 15 de novembro de 2025

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