A presidente do Tribunal
Eleitoral da Paraíba, Agamenilde Dias, aconselhou às mulheres paraibanas a
reagir a qualquer tentativa de fraude à cota de gênero nas eleições municipais
de 2024. “Que a mulher não se deixe usar, que sua participação seja de verdade”,
sentenciou a desembargadora.
A Justiça Eleitoral da
Paraíba identificou e julgou 38 casos de crimes contra a cota obrigatória de
participação feminina nas eleições de 2020. “Fizemos eleições suplementares,
recontagem de quociente (...) Dissemos à sociedade que não vale a pena trazer a
figura feminina de brincadeira, de fazer de conta com a candidatura laranja”,
criticou, completando: “A mulher também não se pode deixar envolver por uma
política de participação enganadora, ela tem que trazer a verdade à sua
determinação de concorrer”.
Agamenilde transmitiu,
também, um recado aos dirigentes partidários. “Não vale a pena contribuir para
a fraude, e tentar driblar a legislação”. Ela defendeu punição para candidatos
eleitos a partir da fraude à cota de gênero: “Concorreu, participou, e
participando ele tem que arcar. É fazer o certo. Tenham cuidado, tenham
atenção, prudência, não vale a pena trazer esse disfarce”.
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