Bolsonaro, Michelle e Tarcísio batem Lula, aponta Paraná Pesquisas.


Vladimir Chaves


O Instituto Paraná Pesquisas divulgou nesta quarta-feira (26) um levantamento que mostra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) à frente de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa presidencial em São Paulo. Se a eleição fosse hoje, Bolsonaro teria 40,8% das intenções de voto, contra 26,6% de Lula.

Outros nomes testados na pesquisa incluíram Ciro Gomes (10,6%), Gusttavo Lima (6,5%), Eduardo Leite (2,5%), Ronaldo Caiado (2,2%) e Helder Barbalho (0,5%). Votos brancos e nulos somaram 7%, enquanto 3,2% dos entrevistados disseram não saber ou não opinaram.

No cenário sem Bolsonaro, sua esposa, Michelle Bolsonaro, lidera com 31,3%, enquanto Lula aparece com 27,1%.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), também venceria o petista. Ele tem 30,2% das intenções de voto contra 26,7% de Lula.

Já contra o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), Lula sairia vitorioso com 27,1%, contra 15,8% do paranaense.

A pesquisa foi realizada entre 20 e 23 de fevereiro de 2025, com 1.650 entrevistados em 86 municípios paulistas. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais, com um nível de confiança de 95%.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

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Negacionistas? 12 ministros de Lula não tomaram vacina de reforço contra Covid


Vladimir Chaves


Doze ministros do governo petista, todos com mais de 60 anos, além da ex-ministra da Saúde, Nísia Trindade, não tomaram ou não completaram a vacinação de reforço contra a Covid-19 em 2024. A situação contraria a recomendação do próprio governo, que prevê uma dose a cada seis meses para essa faixa etária.

A informação foi revelada pela coluna do Tácio Lorran no portal Metrópoles, que analisou os registros de imunização dos integrantes da gestão federal. Segundo a apuração, nem mesmo Nísia Trindade, de 67 anos, seguiu a recomendação do ministério que comandava, tendo recebido apenas uma única dose em fevereiro deste ano.

A ex-ministra foi demitida ontem (25/2).

Ministros que não tomaram as doses recomendada:

Entre os membros do primeiro escalão do governo federal que não receberam todas as doses de reforço indicadas estão:

Geraldo Alckmin (vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços), 72 anos – Médico anestesista, Alckmin não tomou os dois reforços recomendados em 2024.

José Múcio Monteiro (Defesa), 76 anos – Não recebeu os reforços de 2023 e 2024.

Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública), 76 anos – Tomou seis doses da vacina ao longo dos anos, mas faltou um reforço em 2024.

General Amaro (Gabinete de Segurança Institucional), 67 anos – Não tomou doses de reforço em 2022 e em 2024.

Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima), 66 anos – Não recebeu nenhum dos dois reforços indicados para 2024.

Luiz Marinho (Trabalho e Emprego), 65 anos – Não tomou os reforços necessários neste ano.

Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar), 63 anos – Não se vacinou com as doses de reforço previstas para 2024.

André de Paula (Pesca e Aquicultura), 63 anos – Nenhuma dose de reforço em 2024.

Margareth Menezes (Cultura), 62 anos – Não se vacinou em 2023 nem em 2024.

Cida Gonçalves (Mulheres), 62 anos – Não recebeu reforços em 2024.

Márcio França (Empreendedorismo, Microempresa e Empresa de Pequeno Porte), 61 anos – Nenhuma dose de reforço neste ano.

Fernando Haddad (Fazenda), 61 anos – Não tomou vacinas contra a Covid em 2023 nem em 2024.

No caso de Rui Costa (Casa Civil), 61 anos, sua assessoria não forneceu detalhes sobre o cartão de vacinação, mas informou que ele tomou quatro doses da vacina contra a Covid e uma contra febre amarela. Com isso, sua caderneta pode não estar completamente atualizada.

Dos 19 ministros com 60 anos ou mais, apenas três completaram o esquema vacinal de reforço no último ano:

Carlos Lupi (Previdência Social)

Mauro Vieira (Relações Exteriores)

Sidônio Palmeira (Secretaria de Comunicação Social)

Recomendação do Ministério da Saúde

Desde dezembro de 2023, idosos e gestantes passaram a integrar o Calendário Nacional de Vacinação para a imunização contra a Covid-19. A recomendação oficial do Ministério da Saúde é de que pessoas acima de 60 anos recebam uma dose extra a cada seis meses, uma vez que esse grupo é mais vulnerável às complicações da doença devido ao processo de imunossenescência – o envelhecimento do sistema imunológico, que reduz a capacidade de resposta contra infecções.

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Aprovação de Lula segue derretendo, 55,3% dos brasileiros desaprovam o desempenho do petista


Vladimir Chaves


O desempenho pessoal do petista Luiz Inácio Lula da Silva  à frente do governo é desaprovado por 55,3% dos entrevistados em uma pesquisa CNT/MDA. Segundo o levantamento, a aprovação de Lula é de apenas 40,5%.

Em comparação com a última pesquisa CNT, de novembro do ano passado, o índice de desaprovação cresceu nove pontos percentuais, indo de 46% a 55%, em números arredondados. Já a aprovação despencou de 50% para 40%, também considerando o arredondamento.

A pesquisa ouviu 2.002 entrevistados entre os dias 19 e 23 de fevereiro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.

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Lula descarta mais uma mulher, troca Nísia por Padilha no Ministério da Saúde.


Vladimir Chaves



No que pese os discursos de Lula em defesa da representatividade feminina nos espaços públicos, na prática o petista segue o inverso do que prega. Já que as mulheres ocupam menos da metade dos cargos de livre nomeação do governo petista e como se não bastasse vem sendo reduzidos ainda mais.

Já no primeiro ano do mandato, Lula descartou três mulheres do primeiro escalão; Rita Serrano (Caixa Econômica Federal), Daniela Carneiro (Ministério do Turismo) e Ana Moser (Ministério do Esporte) que foram substituídas por homens indicados pelo Centrão.

Agora o petista resolveu descartar mais uma mulher, desta vez a ministra da Saúde, Nísia Trindade, que estava no cargo desde janeiro de 2023. O substituto será o atual ministro das Relações Institucionais, o petista Alexandre Padilha.

Em nota, o Palácio do Planalto disse que Lula comunicou a saída de Nísia em reunião na tarde de ontem (25). A posse de Padilha está marcada para o dia 6 de março.

Com a demissão de Nísia Trindade do comando do Ministério da Saúde, a representatividade feminina no primeiro escalão do governo petista cai para apenas nove mulheres.


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Senador Efraim Morais defende anistia para presos do 8 de janeiro


Vladimir Chaves


Durante entrevista a imprensa paraibana, nesta terça-feira (25), o senador Efraim Morais (União) ao ser questionado sobre os presos do 8 de janeiro, disse que houve excessos na dosimetria das penas e que é preciso anistiar essas pessoas.

Segundo o senador houve penas injustas e essas pessoas precisam do perdão para voltar à vida normal.

“Você ver alguns exemplos de pessoas, de mães condenadas a 17 anos de prisão e eu acho injusto, temos casos que precisam de anistia, temos mães, idosos e trabalhadores que precisam voltar ao convívio familiar”, declarou

terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

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Oposição já tem 230 votos dos 257 necessários para aprovar o PL da Anistia


Vladimir Chaves


A oposição da Câmara dos Deputados já contabiliza 230 votos dos 257 necessários para aprovar a Anistia aos presos de 8 de janeiro de 2023. A informação foi confirmada pelo líder do PL na Casa, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ).

Desde o início deste ano legislativo, a oposição vem articulando o espaço para a tramitação do PL da Anistia. Neste mês, os parlamentares realizaram atos com familiares de presos na Câmara, além de terem conversado com o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB).

No próximo dia 16 março o Brasil volta às ruas para cobrar dos deputados a aprovação do PL da Anistia. Organizadores do evento esperam mais de um milhão de pessoas no ato do Rio de Janeiro.

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Reforma ministerial, com desaprovação histórica do governo petista Centrão diminui apetite por ministérios.


Vladimir Chaves



Impulsionado pela queda de popularidade apontada nas últimas pesquisas de avaliação, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem intensificado as negociações com partidos para concretizar a reforma ministerial. Até agora, apenas o convite à deputada federal e presidente do PT, Gleisi Hoffmann, foi oficializado, mas interlocutores próximos ao presidente afirmam que a reforma deverá ocorrer nas próximas semanas. A deputada irá ocupar a Secretaria-Geral da Presidência, no lugar de Márcio Macêdo.

Vivendo o pior momento de suas três gestões, o petista conta com 41% de avaliação negativa e 33% de avaliação regular, segundo pesquisa do Datafolha. Como consequência, as apostas para a Esplanada dos Ministérios diminuíram. Há poucas semanas, as vagas eram cobiçadas pelos partidos de centro; hoje, é o Centrão que avalia se vale a pena ou não entrar no governo e se aproximar do presidente.

O Republicanos, sigla do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, que antes brigava por mais espaço, recuou e deve permanecer apenas com o Ministério de Portos e Aeroportos, comandado por Silvio Costa. No fim de semana, Lula acenou ao partido elogiando publicamente o ministro, enquanto criticava outras de suas escolhas.

Um dos nomes certos na nova etapa de Lula 3 é o do senador Rodrigo Pacheco (PSD/MG), que deve assumir o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, no lugar do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que ficará sem ministério.

Ministério da Saúde

Troca dada como certa é a ida de Alexandre Padilha para o Ministério da Saúde, no lugar de Nísia Trindade. A avaliação no Planalto é que a pasta, que possui um dos maiores orçamentos da Esplanada dos Ministérios, não conseguiu avançar com programas que Lula deseja utilizar como vitrine de seu terceiro mandato.

“Eu descobri na reunião [ministerial] que o ministério do meu governo não sabe o que nós estamos fazendo. Se o ministério não sabe, o povo muito menos”, declarou Lula durante o aniversário de 45 anos do PT, em São Paulo, neste final de semana.

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Lewandowski põe 100 anos de sigilo em seu próprio cartão de vacinas


Vladimir Chaves



O jornalista Tácio Lorran solicitou o documento ao Ministério da Justiça que se negou a fornecer, alegando se tratar de dados pessoais.

O ouvidor-geral do MJSP, Sergio Gomes Velloso, em decisão referendada pelo próprio Lewandowski no último dia 10 de fevereiro, disse o seguinte:

“Entende-se que a solicitação em questão não pode ser atendida, uma vez que os dados solicitados referem-se à saúde e estão vinculados a uma pessoa natural, configurando-se como dados pessoais sensíveis, nos termos do art. 5º, inciso II, da Lei nº 13.709/2018 (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais – LGPD)”.

E concluiu:

“A LGPD está em harmonia com a LAI, conforme o art. 31, § 1º, inciso II, que estabelece que informações pessoais relacionadas à intimidade, vida privada, honra e imagem possuem acesso restrito por até 100 anos”

Lewandowski assegurou, porém, que seu cartão de vacinação está completo.

Estranhamente, no caso do ex-presidente Jair Bolsonaro, ele também negou todos os pedidos para divulgar o cartão dele. Foi a Controladoria-Geral da União (CGU), sob o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que determinou a liberação das informações, abrindo precedente para novas solicitações do tipo.

 

Jornal Cidade Online

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

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Empresas brasileiras deverão informar riscos psicossociais a partir de maio


Vladimir Chaves


A partir de 26 de maio de 2025, todas as empresas no Brasil serão obrigadas a incluir a avaliação de riscos psicossociais em seus processos de gestão de Segurança e Saúde no Trabalho (SST). Essa exigência, estabelecida pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) por meio da atualização da Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1) em agosto de 2024, tem como objetivo identificar e mitigar fatores que possam afetar a saúde mental dos trabalhadores, como estresse, assédio moral e sobrecarga de trabalho.

Estudos recentes indicam que os riscos psicossociais estão entre as principais causas de adoecimento mental relacionado ao trabalho no país. Fatores como jornadas excessivas, falta de apoio organizacional e ambientes de trabalho hostis contribuem significativamente para o desenvolvimento de transtornos mentais e comportamentais entre os empregados. Por exemplo, o número de afastamentos por síndrome de burnout quadruplicou entre 2020 e 2023. Em 2023, o INSS registrou 421 benefícios, um aumento de mais de 1.000% em relação a 2014.

O médico do trabalho, Dr. Marcos Mendanha, destaca a importância dessa medida: "A exigência de informar os riscos psicossociais é um avanço significativo na promoção da saúde ocupacional no Brasil. Ao reconhecer e abordar esses fatores, as empresas podem criar ambientes mais saudáveis e produtivos para seus colaboradores."

Para cumprir a nova regulamentação, as organizações deverão realizar avaliações periódicas dos riscos psicossociais e implementar programas de prevenção e intervenção. Isso inclui a promoção de uma cultura organizacional positiva, capacitação de gestores para lidar com questões de saúde mental e estabelecimento de canais de comunicação eficazes para que os funcionários possam relatar problemas sem medo de represálias.

"A transparência em relação aos riscos psicossociais não apenas atende às exigências legais, mas também demonstra o compromisso da empresa com o bem-estar de seus funcionários", afirma Dr. Mendanha. "Investir na saúde mental no ambiente de trabalho resulta em maior satisfação, redução de absenteísmo e aumento da produtividade."

Espera-se que essa iniciativa contribua para a redução dos índices de doenças ocupacionais relacionadas ao estresse e outros fatores psicossociais, promovendo um ambiente de trabalho mais seguro e saudável para todos.

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Conservadores vencem eleição na Alemanha, direita massacra a esquerda nas urnas.


Vladimir Chaves


O partido de centro-direita União Democrata-Cristã (CDU) deve vencer as eleições parlamentares da Alemanha ocorridas neste domingo (23), com 30% dos votos, segundo projeções da boca de urna.

As pesquisas também confirmam o avanço da legenda de direita radical Alternativa para Alemanha (AfD) que deve se tornar a segunda maior força política no país, com um recorde de 20% dos votos, de acordo com a boca de urna.

O líder da CDU, Friedrich Merz terá a missão de formar um novo governo alemão.

"Agora vamos conversar juntos e é importante formar um governo o mais rápido possível... O mundo lá fora não está esperando por nós", disse o líder dos democratas cristãos.

Já o Partido Social-Democrata, do atual Chanceler esquerdista Olaf Scholz, aparece na terceira posição, com 16%.

Votação histórica da AfD

As pesquisas boca de urna mostram que a AfD será a segunda força na política do país — conquistando uma votação histórica para o Parlamento alemão.

O copresidente do partido, Tino Chrupalla, diz que está "muito orgulhoso do partido", após as pesquisas de boca de urna deste domingo (23/2).

"Estávamos unidos, nossa campanha foi direcionada e fomos disciplinados", disse ele, ao lado da copresidente Alice Weidel.

"Podemos realmente provocar uma mudança histórica", afirmou, acrescentando que o partido "está sempre abertos a negociações".

A AfD propõe medidas como a saída da União Europeia, a volta do marco alemão no lugar do euro como moeda nacional, o reestabelecimento de relações com a Rússia, a desativação de usinas eólicas e uma política de "remigração" — com deportação de cidadãos alemães baseado nas suas etnias.

Ao longo da última década, a AfD tem sido um dos partidos que mais cresceu junto ao eleitorado alemão.

Novo governo

Nas eleições desde domingo, estavam sendo disputados 630 assentos no Parlamento alemão.

As eleições para o chamado Bundestag normalmente ocorrem a cada quatro anos. A próxima estava prevista para 28 de setembro de 2025, mas foi antecipada devido ao colapso do governo Scholz.

A coalizão governante será formada pelos partidos que conseguirem juntos mais de 50% dos assentos.

domingo, 23 de fevereiro de 2025

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