“Permanecei em mim, e eu
permanecerei em vós. Assim como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não
permanecer na videira, assim também vós, se não permanecerdes em mim.” (João
15:4)
Vivemos tempos em que muitas
igrejas correm o risco de confundir atividade com espiritualidade. A chamada
cultura “work” valoriza quem mais faz, organiza ou participa, como se
quantidade de serviço fosse medida de maturidade espiritual. Mas diante de
Deus, não somos aceitos pelo muito fazer, e sim pela fé que permanece em
Cristo.
O perigo é claro: quando o
trabalho se torna centro, a oração se esfria, a intimidade com Deus diminui e
até o amor ao próximo perde espaço. Assim como Marta estava ocupada em servir e
esqueceu de apenas ouvir o Mestre, corremos o risco de perder o primeiro amor (Lc
10:41-42; Ap 2:4).
A resposta não é abandonar o
serviço, mas recolocar Cristo no centro. O trabalho deve nascer da presença de
Deus, e não substituí-la. É na oração, intimidade, estudo da Palavra e comunhão
com Deus e no discipulado sincero que o serviço se torna frutífero.
“pela
graça sois salvos, não por obras” Efésios 2:8-9.
Portanto, lembre-se:
servimos porque fomos amados. Produzimos fruto não pela correria, mas porque
estamos ligados à videira. Que a igreja nunca se orgulhe de sua “produção”, mas
da presença viva de Jesus, que é quem realmente dá sentido a tudo.
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