Os advogados que fazem a
defesa do ativista brasileiro Thiago Ávila, em Israel, informaram que ele foi
colocado em confinamento solitário e transferido para outra prisão separada dos
demais ativistas presos. A organização de direitos humanos Adalah, que faz a
defesa dos detidos, informou que Thiago foi punido com a solitária por ter
iniciado uma greve de fome pela sua libertação.
“Thiago Ávila foi colocado
em isolamento na prisão de Ayalon por causa de sua greve de fome e sede, que
começou há dois dias”, diz informe da coalizão que tentou furar o bloqueio de
Israel contra Gaza.
Deportação
Thiago não foi deportado
imediatamente, como a ambientalista sueca Greta Thunberg, por ter se negado a
assinar documento em que reconheceria que cometeu um crime de tentar entrar em
Israel sem autorização.
O brasileiro e outros 11
ativistas foram presos pela Marinha israelense enquanto tentavam desembarcar na
Faixa de Gaza, que há mais de três meses enfrenta um bloqueio israelense.
Israel
O governo israelense
divulgou fotos de Thiago Ávila e Greta Thunberg acrescentando que a pequena
quantidade de alimentos transportada pelos ativistas será enviada à Gaza por
“canais humanitários reais”.
“Mais de 1.200 caminhões de ajuda humanitária entraram em Gaza vindos de Israel nas últimas duas semanas, e cerca de 11 milhões de refeições foram transferidas pelo GHF [Fundação Humanitária de Gaza] diretamente para civis em Gaza. Há maneiras de entregar ajuda à Faixa de Gaza
Desafio
Seguindo o exemplo da
Flotilha da Liberdade, ativistas de 51 países se articulam para desafiarem
Israel, com uma marcha partindo do Egito até a fronteira com Rafah, cidade ao
sul de Gaza. Eles planejam uma marcha de
três dias até Gaza.